O KIM FALOU A VERDADE-EDITORIAL: Eduardo Gomes – Uma carta na manga para o Tocantins





quarta-feira, 14 Março, 2018


Tocantins Agora!

INÍCIO
POLÍTICA






EDITORIAL: Eduardo Gomes – Uma carta na manga para o Tocantins

Eduardo Gomes caminha na contramão da fama dos políticos brasileiros
Última Atualização: 12 mar 2018 15:40:1612 de Março de 2018


- Publicidade -
- Publicidade -

Carlos Eduardo Torres Gomes, ou apenas Eduardo Gomes, é um moço que completa no próximo mês 52 anos de idade. E tem uma trajetória que orgulha muitos tocantinenses e, para ser justo, é motivo de inveja de outros. Hoje começo uma linha editorial da qual aproveitarei para opinar e discorrer sobre aqueles e aquelas que neste momento se dispõe como pré-candidatos ao senado.

Eduardo Gomes tem uma longa trajetória política, herdou a boa fala, escrita e trato de seu pai (eu ouso dizer), José Gomes Sobrinho ou Zé Gomes, poeta membro das Academias Palmense e Tocantinense de Letras. Foi também presidente do Fórum Nacional de Conselheiros Estaduais de Cultura e que tanto inspira minha escrita.

– Zé Gomes nos deixou em 2004, mas seu legado vive na sua imortal poesia, escrita em todos nós. – Conheci o Zé quando tinha uns cinco para os seis anos em Palmas, muito provavelmente em algum sarau, muito comum naquela época na capital. Via meu pai conversando com toda aquela gente erudita e brilhava os olhos. Um dia, eu estava no espaço cultural numa aula de teatro, ao final, encontro o Zé no corredor, lembro que perguntei (depois de tê-lo tietado) o que deveria fazer para ser um escritor como ele, a frase vem inesquecível até hoje cravada no cerne: “basta enxergar o mundo com os olhos do coração”. Este foi o homem que poetizou primeiro, a vida “tocantina”, em mim, vive eterno na obra que escreveu, pela vida que levou.

Terei muito prazer em escrever mais sobre o Zé Gomes e tentar colocar em prática o seu ensinamento de enxergar o mundo com os olhos do coração.

Não teria como falar da trajetória de Eduardo Gomes sem antes citar quem foi seu pai. Usando um pouco de Euclides da Cunha na brilhante obra Os Sertões e, em um dos mais conhecidos oximoros da literatura brasileira, digo; Zé Gomes é antes de tudo, um forte. Hércules Quasímodo.

A vida trilhada na poesia de Zé espelhou muito provavelmente a vida pública que leva o seu filho. Para falar rapidamente dessa trajetória eu nem precisei pesquisar, Eduardo é um político conhecido de todos. Na área pública iniciou como secretário de educação na cidade de Xambioá no norte do estado em 1986. Em 89 já trabalhava em Araguaína como secretário de Cultura. Foi chefe de gabinete do primeiro prefeito de Palmas, Fenelon Barbosa. Na capital foi vereador por dois mandatos, sendo presidente da câmara. Como deputado federal se destacou como líder tocantinense em diversas frentes, um dos poucos políticos do Tocantins que, ao sair no noticiário nacional, se apresentava com notícias sempre positivas ao estado. Gomes também se destacou no PSDB, forte aliado de nomes como Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin, foi durante vários anos linha de frente do Partido da Social Democracia Brasileira.

Em 2014 Eduardo Gomes perdeu sua primeira eleição com uma diferença apertada de apenas 5.932 votos de diferença ou 0,87% da eleita naquele ano.

Neste de 2018 são duas vagas em jogo, fato que aumenta significativamente as chances de Eduardo Gomes. Paralelo ao fato de percorrer o estado, visitando municípios e defendendo sua provável candidatura, Gomes ainda terá que usar de seu já conhecido poder de aglutinação, para construir dentro de seu próprio partido uma unidade, já que o Solidariedade (SD) no Tocantins, tem líderes como Amélio e Vilmar, dois pretensos candidatos à câmara federal. O que, se confirmar, seria ponto extremamente benéfico para Eduardo Gomes ao canalizar e abrir espaços para os dois em novos municípios onde sempre teve base, construída ao longo dos três mandatos de deputado federal. Por outro lado, Gomes enfrentará um problema sério, ajudar a definir qual rumo o SD seguirá. E se, o seu candidato a governador terá o mesmo apelo popular que possui.

Se Eduardo enfrentará ou não o seu sempre aliado, Siqueira Campos, ou se comporá com ele, é coisa que muito se discute em todas as rodas onde política é o assunto. Este é um campo onde, definitivamente tudo pode acontecer.

Eduardo Gomes, é inegável, tem apelo popular, sente o pulsar das ruas por que nunca saiu delas, tornou-se um político diferente, quando em Brasília fez diferente de tantos outros que ao possuir mandato federal se distanciavam de suas bases. Gomes reforçou seus aliados e construiu novos, tem o respeito e amizade inclusive daqueles que lhe fazem oposição. Não à toa, Gomes tem bom transito em todos os grupos políticos que lançaram seus pré-candidatos ao governo do estado.

É a carta na manga do Tocantins por que é articulado, um estrategista de primeira linha, aliado a isso, Eduardo Gomes caminha na contramão da fama dos políticos brasileiros, é bem quisto em todas as camadas sociais e tem o que todo político deveria possuir; Respeito de seu povo. Ponto.

Gomes, arrisco dizer, talvez tenha aprendido dentro de casa aquilo que seu pai me disse um dia lá no corredor do espaço cultural de Palmas, aprendeu a enxergar o mundo com os olhos do coração, a poesia de casa transformou em luta, em bandeira, em sentimento. Isso é um motivo para se fazer política, isso é um ideal. Luta política sem gosto de gente e sem enxergar a poesia que existe em todos os rincões deste estado, não é política de fato, aí seria apenas o jogo do poder. Imagino aqui que Gomes sai na frente, com grandes chances, por possuir essa carta na manga que tem o nome de “cheiro de gente”. E isto caros leitores, não é “rasgação de seda demasiada”, nem convivência tenho com o ex-deputado e pré-candidato ao senado Eduardo Gomes, minha escrita aqui, trata de minha opinião de sua carreira e de suas fortes chances se concorrer de fato para o senado.

Finalizo portanto, como iniciei, fazendo uso da poesia de Euclides da Cunha, adaptando-a para Eduardo Gomes;

Na visão do autor de Os Sertões, a força do herói mitológico Hércules e a fealdade de Quasímodo (referência à personagem da obra “Notre-Dame de Paris”), são, juntas, a síntese do sertanejo que ele encontrou em Canudos (e eu, comparo à força do povo tocantinense). Ele vê um homem adaptado ao meio em que vive, cuja aparência “permanentemente fatigada” oculta a força de um guerreiro.

Esta é a carta na manga deste Hércules tocantinense.

Será uma campanha muito boa de se comentar, na minha escrita prometo, será uma viagem cheia de aventuras, estarei aqui com os próximos capítulos dessa odisseia tocantinense.

Haja o que houver,

Stephson Kim

Editor

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VAZARAM AS FOTOS DE PAOLA OLIVEIRA NUA-Paolla oliveira nua pelada

Cheon Il Guk Matching Engagement Ceremony- O REINO DOS CÉUS NA TERRA E NO CÉU

Menino ficou em barril por pegar "comida que não devia", diz investigação