Ministério Público investiga falta de merenda escolar em oito cidades do Tocantins
Ministério Público investiga falta de merenda escolar em oito cidades do Tocantins
Denúncia afirma que o valor repassado para as escolas comprarem a comida não é suficiente e que estudantes ficam sem alimentação durante mais da metade de cada mês.
Por G1 Tocantins
29/03/2018 11h53 Atualizado há 5 horas
Falta merenda escolar em 8 municípios do TO
O Ministério Público Estadual está investigado a falta de merenda escolar em oito cidades das regiões central e norte do Tocantins. A promotoria informou que recebeu uma denúncia de que o valor repassado para as escolas comprarem a comida não é suficiente e que os estudantes ficam sem alimentação durante mais da metade de cada mês. (Veja a lista abaixo)
O caso foi parar na Justiça. O MPE quer que o governo estadual seja multado em R$ 1 mil por dia até que o problema seja resolvido. De acordo com os documentos apresentados ao juiz, parte dos estudantes é da zona rural e sai de casa horas antes das aulas começarem e só chegam no fim do dia.
A Secretaria Estadual da Educação disse que o dinheiro para a merenda é do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e que o repasse está em dia. A Seduc afirma que já pagou mais de R$ 2 milhões pelo serviço em 2018. A secretaria não se manifestou sobre as escolas citadas pelo MPE e nem sobre a afirmação de que o dinheiro não é suficiente.
No momento, o Tocantins está sem secretário de educação. O governador interino, Mauro Carlesse (PHS), foi empossado na terça-feira (27), após a cassação de Marcelo Miranda (MDB). Carlesse ainda não escolheu alguém para comandar a pasta.
Merenda escolar está em falta em oito escolas (Foto: MPE/Divulgação)
Cidades afetadas
Itacajá
Recursolândia
Centenário
Itapiratins
Pedro Afonso
Santa Maria do Tocantins
Tupirama
Bom Jesus do Tocantins
Recentemente, uma escola estadual em Aguiarnópolis, no norte do estado, mandou um bilhete para os pais pedindo que os alunos levem comida de casa. O bilhete explica que o motivo da suspensão é a "falta de recursos para a aquisição de alimentos". Na época, a Secretaria da Educação também negou que houvesse problemas na unidade.
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