Governador MARCELO MIRANDA DO MDB do TO depõe em operação da PF que investiga pontes superfaturadas


Governador do TO depõe em operação da PF que investiga pontes superfaturadas

Operação 'Pontes de Papel' apura desvio de dinheiro em construção de obras públicas. Ex-governador Siqueira Campos também foi intimado para prestar depoimento.




Por G1 Tocantins

06/03/2018 12h10 Atualizado há 16 horas




Governador Marcelo Miranda depõe na sede da Polícia Federal (Foto: TV Anhanguera/ Reprodução)



O governador do Tocantins Marcelo Miranda (MDB) chegou à sede da Polícia Federal, em Palmas, para prestar depoimento, no fim desta manhã. Ele tinha sido intimado durante a operação ‘Pontes de Papel’, mas não estava na cidade. O governador falou por cerca de três horas e depois deixou o prédio.


O pai de Marcelo também é alvo da operação, mas ainda não se apresentou. O ex-governador Siqueira Campos (DEM) depôs no início da manhã desta terça-feira (6).


A operação investiga desvio de dinheiro na construção de pontes, rodovias e outras obras públicas. Segundo a PF, o objetivo é combater uma organização criminosa que atuava dentro do Governo do Tocantins e é suspeita de desviar recursos destinados à execução de obras públicas e construção de pontes e rodovias no estado.


Os valores gastos pelo estado nas obras investigadas chegaram a R$ 1,4 bilhão. A suspeita é que 30% dessa quantia foram desviados.


Cerca de 160 policiais federais cumpriram 59 mandados judiciais, sendo 31 de intimação e 28 de busca e apreensão no Tocantins, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal.



Marcelo Miranda foi intimado na operação Pontes de Papel (Foto: Elizeu Oliveira/Divulgação)


Segundo a polícia, a investigação começou depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pediu para que a Polícia Federal apurasse os dados relacionados a superfaturamento e ordens de pagamentos emitidas em determinados contratos.



As investigações apontam que nas fraudes há o envolvimento de três núcleos, sendo um composto por políticos, outro por empresários e outro de servidores públicos e funcionários, incluindo membros da comissão de licitação, fiscais, diversos comissionados e funcionários de empresa.


O nome da operação faz referência a construção de inúmeras pontes que não passaram de “papel”, tendo em vista a inexecução das obras.




Outro lado




A assessoria do governador Marcelo Miranda informou que ele vai colaborar com as investigações.


O ex-governador Siqueira Campos informou, em nota, que está sempre à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos que forem necessários. Ainda segundo a nota, ele sempre cumpriu seu dever de governador ao buscar recursos para investimentos no Estado, mas jamais foi ordenador de despesas, gestor de contrato ou responsável por medições de responsabilidade técnica.

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