EUA expulsam 60 diplomatas russos em resposta ao ataque contra ex-espião no Reino Unido Donald Trump também ordenou o fechamento do consulado da Rússia em Seattle em razão de sua proximidade com a base naval americana; presidente do Conselho Europeu afirmou que 14 países do bloco expulsaram mais de 30 funcionários



EUA expulsam 60 diplomatas russos em resposta ao ataque contra ex-espião no Reino Unido
Donald Trump também ordenou o fechamento do consulado da Rússia em Seattle em razão de sua proximidade com a base naval americana; presidente do Conselho Europeu afirmou que 14 países do bloco expulsaram mais de 30 funcionários
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O Estado de S.Paulo

26 Março 2018 | 10h07
Atualizado 26 Março 2018 | 11h46


WASHINGTON - O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira, 26, a expulsão de 60 diplomatas russos e o fechamento do consulado da Rússia em Seattle em resposta ao ataque com um agente neurotóxico contra o ex-espião russo Serguei Skripal no dia 4 de março, no sul da Inglaterra, segundo informações oficiais. O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que 14 países do bloco expulsaram mais de 30 funcionários. Ele ainda disse que pode haver outras medidas nos próximos dias.


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Essa é a decisão mais dura contra o Kremlin tomada por Donald Trump, que foi criticado por não ser firme o suficiente com o presidente russo, Vladimir Putin Foto: EFE/ Michael Klimentyev





A ordem inclui 12 agentes de inteligência da missão russa na sede da ONU em Nova York. Os funcionários e suas famílias têm sete dias para deixar os EUA.

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Os países que anunciaram a expulsarão de diplomatas russos são Ucrânia (que retirará 13), Romênia (1), Canadá (4), Dinamarca (2), Estônia (1), Alemanha (4), Polônia (4), Finlândia (1), Itália (2), República Checa (3), França (4), Holanda (2), Lituânia (3). A Croácia disse que apoiará a decisão e declarará o diplomata russo no país como "persona non grata".

Há algumas semanas, a primeira-ministra britânica, Theresa May, expulsou 23 diplomatas russos identificados como espiões e suspendeu os contatos bilaterais com Moscou. Pouco depois, a administração Trump impôs sanções a vários indivíduos e organizações russas pela suposta interferência nas eleições presidenciais americanas de 2016 e os ataques cibernéticos.

Após os anúncios feitos pelos países europeus nesta segunda-feira, May elogiou a decisão e disse que é um forte sinal de que Moscou não pode desrespeitar o direito internacional. O secretário britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, afirmou que está é a maior expulsão de representantes russos já feita.









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Tensão diplomática















"A extraordinária resposta internacional de hoje dos nossos aliados entra para a história como a maior expulsão coletiva de agentes de inteligência russos jamais feita e ajudará a defender nossa segurança", disse Johnson em sua conta no Twitter. "A Rússia não pode violar leis internacionais e ficar impune."




Boris Johnson
✔@BorisJohnson



Today’s extraordinary international response by our allies stands in history as the largest collective expulsion of Russian intelligence officers ever & will help defend our shared security. Russia cannot break international rules with impunity
10:58 AM - Mar 26, 2018
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Reação

A Rússia já anunciou que responderá ao anúncio de Washington nos próximos dias, segundo a agência de notícias RIA, citando uma fonte do Ministério das Relações Exteriores. "A resposta será simétrica. Trabalharemos nisso nos próximos dias e responderemos a cada país", disse a fonte. O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, indicou que a resposta terá como base o princípio da reciprocidade.

Essa é a decisão mais dura contra o Kremlin tomada por Trump, que foi criticado por não ser firme o suficiente com o presidente russo, Vladimir Putin.




Uma fonte oficial da Casa Branca disse que a medida tem como objetivo erradicar os russos ativamente envolvidos em operações de inteligência contra os EUA, e mostrar que o país apoia os aliados da Otan. As autoridades explicaram que o fechamento do consulado em Seattle foi ordenada em razão de sua proximidade com a base naval americana.

Reino Unido, França e Alemanha denunciaram a Rússia pela aparente participação no ataque a Skripal e sua filha, Yulia, e falaram que foi uma "clara violação" da lei internacional. / AP e REUTERS

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