ENFIM Mauro Carlesse toma posse como governador interino do Tocantins
Mauro Carlesse toma posse como governador interino do Tocantins
Posse foi realizada na Assembleia Legislativa na noite desta terça-feira (27). Carlesse ficará até a realização das eleições suplementares no começo de junho.
Por G1 Tocantins
27/03/2018 18h09 Atualizado há menos de 1 minuto
Mauro Carlesse é o governador interino do Tocantins (Foto: Gabriela Lago/G1)
O governador interino do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), tomou posse no começo da noite desta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa do Tocantins. O acórdão com a cassação do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e da ex-vice-governadora, Cláudia Lelis (PV) foi publicado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite desta segunda-feira (26).
Em 2016, Carlesse venceu as eleições e se tornou presidente da Assembleia Legislativa. Agora, ele é o governador interino. No discurso, ele prometeu uma gestão voltada para os municipios e se emocionou ao falar do pai. Carlesse lembrou também que o Tocantins é um estado de grande potencial e disse que acredita no povo tocantinense.
Mauro Carlesse assinou o termo de posse (Foto: Gabriela Lago/G1)
No evento de posse, Luana Ribeiro assumiu oficialmente a presidência da Assembleia Legislativa. Em 2016, ela venceu as eleições como vice-presidente e agora se torna a primeira mulher a comandar a casa.
Carlesse ficará no cargo até que sejam realizadas as eleições diretas, conforme determinação do TSE. A data da realização do pleito é o dia 3 de junho. Os eleitos permanecerão no cargo até o dia 31 de dezembro deste ano e poderão disputar as eleições gerais em 7 de outubro.
Desta forma, o Tocantins terá duas eleições para governador no mesmo ano.
Mauro Carlesse e a nova presidente da AL, Luana Ribeiro (Foto: Gabriela Lago/G1)
A cassação
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou na manhã desta quinta-feira (22) os diplomas do governador Marcelo Miranda (MDB) e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015 após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás.
O advogado Thiago Boverio, que representa o governo, informou que vai recorrer da decisão. “Há muitos fatos para esclarecer. O próprio ministro disse que há muitos indícios e isso tudo será esclarecido nos embargos declaratórios. Quanto à execução, o que ficou bem claro é que o ministro tomou para si a possibilidade de decidir sobre isso”, disse.
O julgamento no TSE começou em 2017, mas o ministro Luiz Fux havia pedido para analisar o processo, que estava parado desde então. No primeiro julgamento, a relatora do processo, ministra Luciana Lóssio, votou contra a cassação da chapa de Marcelo Miranda. Porém, nesta quinta-feira (22) os ministros cassaram os diplomas por 5 votos a 2.
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