CORRUPÇÃO NO GOVERNO DO COLOMBIANO CARLOS AMASTHA
Nove alvos da operação 'Jogo Limpo' continuam presos em Palmas
Polícia Civil informou que liberou 13 suspeitos porque eles deram todas as informações necessárias para as investigações. Duas pessoas seguem foragidas.
Por G1 Tocantins
28/02/2018 18h59 Atualizado há 22 horas
Policiais civis cumprem mandado de busca e apreensão na Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Foto: Dinaredes Parente/TV Anhanguera)
Nove dos alvos da operação Jogo Limpo, que investiga um esquema de corrupção no esporte em Palmas, continuam presos na capital. A Polícia Civil, que fez as prisões, informou que liberou ou outros 13 suspeitos porque eles deram todas as informações necessárias para as investigações e não apresentavam risco para a operação.
A polícia investiga 10 contratos da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (Fundesportes) assinados em outubro de 2014, durante o período eleitoral. O delegado Guilherme Rocha, responsável pelas investigações, afirma que o esquema que causou um rombo de R$ 3 milhões. Segundo ele, a fundação repassava dinheiro a federações esportivas do estado, mas o recurso era destinado a empresas fantasmas.
O caso começou a ser investigado há cerca de seis meses, após um pedido do Ministério Público Estadual. O delegado explicou que o chamamento público envolve 40 contratos. Destes, 10 são alvos da operação.
Rocha contou que, normalmente, um contrato é concluído em 90 dias, mas que nesse caso, a fundação levou menos de quatro dias para repassar o dinheiro às federações.
Suspeitos estão na CPP de Palmas (Foto: Jesana de Jesus/G1)
Continuam presos:
Luciano Godoy
Jades Alberto Avelio
Rodinely de Sousa
Denir Mauricio
Vagno Cerqueira
Ricardo Antonio
Gracinei Mota
Luiz Carlos Crispim
João Paulo Maciel
Durante a operação, cerca de 100 policiais cumpriram 24 mandados de prisão temporária e 33 de mandados de busca e apreensão em Palmas e mais quatro cidades: Paraíso do Tocantins, Nova Rosalândia, Paranã e Miracema.
Do recurso que as entidades recebiam, cerca de 90% eram destinados a empresas de fachada. Sete delas estão sendo investigadas, sendo que só uma realmente existe. As outras não possuem sequer uma sede.
"Um exemplo é uma associação de artes marciais que recebeu quase R$ 300 mil e simulou que pagou a uma empresa. Ela recebeu 200 quimonos, centenas de luvas de boxe, sendo que ninguém aqui em Palmas recebeu esses equipamentos dessa associação. Nem sequer o evento dessa associação teve esse montante de gente", explicou o delegado.
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