Carro que teria sido usado no assassinato de Marielle é apreendido em Minas


Carro que teria sido usado no assassinato de Marielle é apreendido em Minas




Do UOL, em São Paulo18/03/201814h11



A Polícia Civil de Minas Gerais apreendeu na madrugada deste domingo (18) um carro que pode ter isso usado por criminosos no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), no Rio de Janeiro, na noite de última quarta-feira (14). O veículo foi aprendido no município de Ubá, na Zona da Mata.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil mineira, "tudo leva a crer" que seja um dos carros utilizados no crime, mas a confirmação depende da realização de uma perícia a ser feita por policiais civis do Rio de Janeiro que estão a caminho de Ubá.

Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes foram assassinados dentro do carro em que seguiam no bairro do Estácio, no centro do Rio, depois de a vereadora participar de um debate com mulheres negras no bairro da Lapa, também na região central. Dois veículos teriam perseguido o carro em que a vereadora trafegava. Os criminosos dispararam pelo menos nove tiros.

Novas imagens de câmeras de segurança foram divulgadas ontem. Nelas, dois carros de cor prata passam menos de cinco segundos depois do carro branco de Marielle.

Na sexta (16), foram reveladas imagens que mostram Marielle, Gomes e a assessora entrando no carro após o evento na Lapa. A vereadora é a última a entrar no carro, no banco de trás, pela porta da direita.

As imagens ainda mostram que assim que o carro em que Marielle partiu, um veículo que estava estacionado logo atrás começou a sair da vaga. Antes, ele ainda deu seta e deixou outro carro passar. Esse veículo pode ser o segundo envolvido.

O carro de Marielle circulou por cerca de quatro quilômetros até o momento do atentado, no Estácio, também região central. Marielle foi atingida por quatro tiros na cabeça e morreu no local.


Reprodução



Pistas sobre o assassinato

O Disque Denúncia informa que já recebeu 23 denúncias sobre o caso e encaminhou tudo para a polícia. O anonimato é garantido. Quem tiver qualquer informação a respeito da identificação e localização dos assassinos, pode usar os seguintes canais para denunciar:
Whatsapp ou Telegram: (21) 98849-6099
Central de Atendimento do Disque Denúncia: (21) 2253-1177
Crítica da violência policial e da intervenção federal

Marielle tinha 38 anos e estava em seu primeiro mandato como vereadora -- foi a quinta mais votada na eleição municipal de 2016. Antes, havia trabalhado como assessora do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL).

Cria da favela da Maré e feminista, ela era formada em Sociologia e crítica da intervenção federal na segurança pública do Rio.

Há duas semanas, Marielle havia assumido o cargo de relatora da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio criada para acompanhar a atuação das tropas militares na intervenção federal. Ela também vinha denunciando casos de violência policial contra moradores de favelas do Rio.

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