BROCARDO DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS CONDENA PISTOLEIRO E NÃO CONDENA MANDANTE

Justiça condena acusado de matar dono de postos de combustíveis a 16 anos de prisãoAlan foi o executor do crime e a pessoa que atirou contra a vítima. Wenceslau Leobas foi baleado na porta de casa em Porto Nacional no dia 28 de janeiro de 2016 e faleceu no dia 14 de fevereiro
20/03/2018 09:59:51 - Atualizada em 20/03/2018 10h05min Da Redação

Wenceslau Leobas tinha 77 anos quando foi assassinado Divulgação

Após mais de 16 horas de julgamento, Alan Sales Borges foi sentenciado a 16 anos de prisão pelo assassinato do proprietário de postos de combustíveis Wenceslau Gomes Leobas, ocorrido em 2016. O julgamento, ocorrido em Tribunal do Júri, começou na manhã de ontem, 19, em Porto Nacional, e terminou na madrugada desta segunda-feira, 20.



A justiça condenou o acusado pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, por ter dificultado a defesa da vítima, um idoso de 77 anos que foi pego de surpresa, e por ter recebido pagamento pelo assassinato. A pena será cumprida em regime inicialmente fechado e a justiça determinou a transferência imediata do réu para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. O MPE considerou a pena branda e irá interpor recurso perante o Tribunal de Justiça para ampliá-la. A acusação foi feita pelo promotor de Justiça Abel Andrade Leal Júnior, da Comarca de Porto Nacional.



Alan foi o executor do crime e a pessoa que atirou contra a vítima. Wenceslau Leobas foi baleado na porta de casa em Porto Nacional no dia 28 de janeiro de 2016 e faleceu no dia 14 de fevereiro após ficar mais de duas semanas internado na UTI em Palmas.



O crime ainda teve a participação de José Marcos de Lima, que foi preso e encontrado morto no ano passado, na Casa de Prisão Provisória de Palmas, enquanto aguardava julgamento. A Polícia Civil também apontou o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, proprietário de postos de combustíveis, como a pessoa que supostamente teria encomendado a morte de Vencim Leobas. Duda Pereira chegou a ser preso, mas foi solto. O empresário nega qualquer participação no caso.