A PIOR MULHER DO BRASIL DEPOIS DE DILMA É CARMEN LÚCIA!


Cármen Lúcia nega que haja tratamento especial a Lula e lamenta bate-boca entre ministros
Presidente da Corte afirmou também que o caso do ex-presidente não 'furou a fila'






POR ANDRÉ DE SOUZA
23/03/2018 13:02 / atualizado 23/03/2018 14:27
A presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, durante a sessão de julgamento do habeas corpus de Lula - Ailton de Freitas / Agência O Globo


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BRASÍLIA - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, disse nesta sexta-feira que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficiado com um salvo-condutoque garantirá sua liberdade até pelo menos o dia 4 de abril, não está recebendo tratamento privilegiado na Justiça. Ela também disse ser lamentável o bate-boca entre os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, ocorrido na última quarta-feira, avaliando que isso não é bom para a imagem do STF. As declarações foram dadas em entrevista à "Rádio Jovem Pan".

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Questionada se Lula recebeu tratamento especial, ela respondeu:


— Não. Acho que o ex-presidente tem que ter o mesmo tratamento digno, respeitoso da Justiça brasileira que deve ser dado a qualquer cidadão. Alguém não pode ser considerado diferente por ser mais rico ou pobre, por ser mais importante ou menos importante, por ser líder ou trabalhador. Isso não tem e não pode ter importância. Seria a quebra da ideia de justiça, mas principalmente a quebra da ideia da igualdade. E essa é uma grande conquista do Brasil. Não tem que ser privilegiado, mas também não pode ser destratado, tratado de maneira a lhe prejudicar pela circunstância de ter um título como esse, que foi honroso, foi levado pelas urnas, de ter sido presidente da República. Isso não está acontecendo.

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Há alguns habeas corpus mais antigos que o de Lula, como o do ex-ministro Antonio Palocci, apresentado no ano passado, que ainda não foram julgados no STF. Indagada porque o caso de Lula ido para a "dianteira da fila", ela disse:


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— Não foi para a dianteira da fila. As turmas julgaram algumas dezenas de habeas corpus que entraram depois do habeas corpus do presidente Lula.

O julgamento na quinta-feira foi interrompido em razão do horário e de compromissos já agendados de alguns ministros. Assim, ficou definido que Lula não poderá ser preso até a conclusão da análise de seu habeas corpus, que será retomada em 4 de abril. Não fosse isso, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), com sede em Porto Alegre, poderia decretar sua prisão já na próxima segunda-feira, 26 de março, após a análise de um recurso apresentado pela defesa do ex-presidente. Questionada se ficou satisfeita com o desfecho de ontem, Cármen Lúcia disse que foi a solução para que que seja realizado um julgamento "justo, sereno, tranquilo".

— Não é caso de satisfação. É uma circunstância que se impõe diante de um horário — disse a presidente do STF.

Sobre o bate-boca entre Barroso e Gilmar, ela lamentou o episódio.

— Melhor e ideal que não acontecesse de jeito nenhum. Mas nós estamos lidando com seres humanos. Então, embora lamentáveis, eu tenho certeza de que os dois lamentam, são momentos de tensão em que por algum motivo se ultrapassa um certo limite de coerência, de harmonia entre os ministros que divergem nos seus pontos de vista, mas que realmente não poderia passar, na sua expressão, de manifestações que soassem excessivamente agressivas. Até porque o juiz tem que manter a sua imparcialidade quanto aos que fazem parte do processo, mas também sua tranquilidade em relação ao pensamento diferente - afirmou Cármen Lúcia, concluindo:




— Não é bom de jeito nenhum, mas essas coisas acontecem sem que a gente pudesse prever. Volta e meia isso acontece. Já aconteceu em outras ocasiões com outros ministros. Eu espero que cada vez mais seja rareado até o ponto de nunca acontecer, porque não é uma boa visão realmente para o tribunal.

Questionada se hoje, conhecendo o STF como conhece agora, hesitaria em aceitar um convite para integrar a corte, ela disse:

— Eu pensaria um pouco mais porque tem muito pouco espaço de vida pessoal, muito pouco espaço para ser feliz pessoalmente. Mas eu talvez continuasse aceitando por uma razão simples. À maneira de Paulo Mendes Campos (poeta), se aumentou minha dor, se multiplicou minha esperança.

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