A máfia do porto Com a prisão de amigos e ex-assessores do presidente Temer, a investigação sobre as propinas portuárias chega perigosamente perto do Palácio do Planalto


A máfia do porto
Com a prisão de amigos e ex-assessores do presidente Temer, a investigação sobre as propinas portuárias chega perigosamente perto do Palácio do Planalto
Por Daniel Pereira, Hugo Marques
access_time30 mar 2018, 06h00
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Sob medida - Grecco, o sócio da Rodrimar preso: decreto considerado “valioso” para os interesses da empresa (Marivaldo Oliveira/Código19/Folhapress)

De nada adiantou a tentativa do governo de intimidar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, relator do inquérito que apura se empresas pagaram propina em troca de um decreto sobre portos assinado pelo presidente Michel Temer. Por decisão de Barroso, a Polícia Federal prendeu na quinta-feira 29 o advogado José Yunes e o coronel João Baptista Lima Filho, ambos velhos amigos de Temer e suspeitos de atuar como laranjas do presidente. A PF também prendeu Wagner Rossi, que presidiu a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) com aval de Temer, e o empresário Antonio Celso Grecco, dono da Rodrimar, empresa suspeita de distribuir propina a assessores presidenciais em retribuição à edição do decreto. Houve ainda ordem de prisão contra quatro acionistas do Grupo Libra, que já teve diversos de seus interesses na área de portos atendidos por aliados do presidente. O cerco judicial está se fechando, e a leva de prisões é um indicativo de que o presidente Temer pode enfrentar uma nova denúncia antes de disputar a reeleição.

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