2. A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA [OU CASA DA INTELIGÊNCIA]
2. A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA [OU CASA DA INTELIGÊNCIA]
A hipófise, também chamada de glândula “mestra” do organismo, é um órgão
pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g.
Situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica.
Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente,
obedece a estímulos do hipotálamo. A hipófise é formada de três partes: A hipófise
anterior ou adeno-hipófise, hipófise intermediaria e hipófise posterior.
A atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue estão
sob o controle de centros nervosos situados na base do cérebro, na região denominada
hipotálamo. As relações entre as duas estruturas se faz por intermédio de substâncias
químicas: os fatores de liberação, ou “releasing factors”, secretados por alongamentos
de células especializadas do hipotálamo.
Dos sete hormônios produzidos pela adeno-hipófise, quatro exercem sua ação por
intermédio de uma outra glândula endócrina.
pequeno, tendo no homem o volume de uma pequena noz, pesando por volta de 0,6g.
Situa-se no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica.
Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém não é independente,
obedece a estímulos do hipotálamo. A hipófise é formada de três partes: A hipófise
anterior ou adeno-hipófise, hipófise intermediaria e hipófise posterior.
A atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue estão
sob o controle de centros nervosos situados na base do cérebro, na região denominada
hipotálamo. As relações entre as duas estruturas se faz por intermédio de substâncias
químicas: os fatores de liberação, ou “releasing factors”, secretados por alongamentos
de células especializadas do hipotálamo.
Dos sete hormônios produzidos pela adeno-hipófise, quatro exercem sua ação por
intermédio de uma outra glândula endócrina.
2.1 A ADENO-HIPÓFISE OU HIPÓFISE ANTERIOR
A adeno-hipófise produz hormônios essenciais ao crescimento, ao metabolismo geral e
à reprodução, garantindo a sobrevivência da espécie. Ela produz pelo menos seis
hormônios. Três deles, as gonadotrofinas, são sexuais.
à reprodução, garantindo a sobrevivência da espécie. Ela produz pelo menos seis
hormônios. Três deles, as gonadotrofinas, são sexuais.
2.2 OS HORMÔNIOS SEXUAIS - AS GONADOTROFINAS
Estas substâncias estimulam as gônadas [testículos e ovários] a produzirem células
reprodutoras.
reprodutoras.
2.3 O HORMÔNIO TIREOTRÓFICO
O hormônio tireotrófico [TSH] estimula a glândula tireóide e participa no metabolismo
orgânico, no aproveitamento da água, do iodo, do cálcio, do fósforo, dos açúcares, das
gorduras, das proteínas e das vitaminas.
orgânico, no aproveitamento da água, do iodo, do cálcio, do fósforo, dos açúcares, das
gorduras, das proteínas e das vitaminas.
2.4 O HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO
O hormônio adrenocorticotrófico [ACTH] é o ativador da parte externa da glândula
supra-renal, vital no controle da água, sais e outros elementos.
supra-renal, vital no controle da água, sais e outros elementos.
2.5 O HORMÔNIO SOMATOTRÓFICO
O sexto hormônio, o somatotrófico, ou hormônio do crescimento, estimula o
crescimento de todos os tecidos do corpo e também tem grande importância no
aparecimento do diabetes.
crescimento de todos os tecidos do corpo e também tem grande importância no
aparecimento do diabetes.
2.6 A HIPÓFISE INTERMEDIÁRIA E O HORMÔNIO MELANOTRÓFICO
A parte intermediária da hipófise secreta o hormônio melanotrófico ou melatrofina que
em peixes e anfíbios induz à dispersão dos grânulos de melanina dos melanócitos,
levando ao escurecimento da pele. Esse processo é de fundamental importância para a
proteção desses animais diante da ação dos predadores.
em peixes e anfíbios induz à dispersão dos grânulos de melanina dos melanócitos,
levando ao escurecimento da pele. Esse processo é de fundamental importância para a
proteção desses animais diante da ação dos predadores.
2.7 A HIPÓFISE POSTERIOR E A VASOPRESSINA, O HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO E A
OXITOCINA
OXITOCINA
A hipófise posterior ou neuro-hipófise, localiza-se no lobo posterior, sendo constituída
por fibras nervosas desprovidas de mielina (desmielinizadas) e por células da
neurologia. Os hormônios neuro-hipofisários são: a vasopressina ou hormônio
antidiurético (ADH), ambos produzidos no hipotálamo e armazenados no lobo
posterior da hipófise, que controla o equilíbrio hídrico do organismo.
A oxitocina age na musculatura lisa da parede do útero, facilitando a expulsão do feto
e da placenta.
Uma característica peculiar da neuro-hipófise é a sua circulação, curiosamente feita
quase que totalmente de sangue venoso, isto é, carregado de gás carbônico e com
baixas taxas de oxigênio.
As secreções da “glândula mestra” obedecem a um conjunto de estímulos de ordem
hormonal e nervosa. Assim, pode-se concluir que exista uma relação direta entre
estado psíquico e hormônios.
por fibras nervosas desprovidas de mielina (desmielinizadas) e por células da
neurologia. Os hormônios neuro-hipofisários são: a vasopressina ou hormônio
antidiurético (ADH), ambos produzidos no hipotálamo e armazenados no lobo
posterior da hipófise, que controla o equilíbrio hídrico do organismo.
A oxitocina age na musculatura lisa da parede do útero, facilitando a expulsão do feto
e da placenta.
Uma característica peculiar da neuro-hipófise é a sua circulação, curiosamente feita
quase que totalmente de sangue venoso, isto é, carregado de gás carbônico e com
baixas taxas de oxigênio.
As secreções da “glândula mestra” obedecem a um conjunto de estímulos de ordem
hormonal e nervosa. Assim, pode-se concluir que exista uma relação direta entre
estado psíquico e hormônios.
2.8 CENTROS DE REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO E DA EMOÇÃO
Durante muito tempo acreditou-se que a regulação do comportamento e em especial o
comportamento emocional estaria na dependência de todo o cérebro. Coube
principalmente a Hess, demonstrar a existência de centros de regulação do
comportamento. Sabe-se que as áreas relacionadas com o comportamento emocional
ocupam territórios bastante grandes.
Por exemplo, no tronco encefálico estão localizados vários núcleos de nervos
cranianos, viscerais e somáticos. Ativando-se essas estruturas ocorrem estados
emocionais, resultando diversas manifestações como: o choro, alterações fisionômicas,
sudorese, salivação, aumento do ritmo cardíaco.
Além de sua participação nos fenômenos emocionais, estas áreas relacionam-se
também com comportamentos ligados às necessidades básicas do organismo tais
como a sede, a fome e o sexo, importantes para a preservação do indivíduo e da
espécie. O fato de que as áreas encefálicas que regulam o comportamento emocional
também regulam o sistema nervoso autônomo torna-se mais significativo se
considerarmos que as emoções se expressam através de manifestações viscerais
[choro, aumento de salivação, eriçar de pelos em um gato com raiva] e são
acompanhadas de alterações da pressão arterial, do ritmo cardíaco e respiratório.
Torna-se claro também que muitos distúrbios emocionais graves resultam de afecções
viscerais, sendo um exemplo clássico o caso das úlceras gástricas e duodenais.
comportamento emocional estaria na dependência de todo o cérebro. Coube
principalmente a Hess, demonstrar a existência de centros de regulação do
comportamento. Sabe-se que as áreas relacionadas com o comportamento emocional
ocupam territórios bastante grandes.
Por exemplo, no tronco encefálico estão localizados vários núcleos de nervos
cranianos, viscerais e somáticos. Ativando-se essas estruturas ocorrem estados
emocionais, resultando diversas manifestações como: o choro, alterações fisionômicas,
sudorese, salivação, aumento do ritmo cardíaco.
Além de sua participação nos fenômenos emocionais, estas áreas relacionam-se
também com comportamentos ligados às necessidades básicas do organismo tais
como a sede, a fome e o sexo, importantes para a preservação do indivíduo e da
espécie. O fato de que as áreas encefálicas que regulam o comportamento emocional
também regulam o sistema nervoso autônomo torna-se mais significativo se
considerarmos que as emoções se expressam através de manifestações viscerais
[choro, aumento de salivação, eriçar de pelos em um gato com raiva] e são
acompanhadas de alterações da pressão arterial, do ritmo cardíaco e respiratório.
Torna-se claro também que muitos distúrbios emocionais graves resultam de afecções
viscerais, sendo um exemplo clássico o caso das úlceras gástricas e duodenais.
OBSERVAÇÕES
A hipófise é muitas vezes marcada nas tradições como o “Terceiro Olho”.
Inúmeras obras de arte sacra e crenças místicas indígenas representam essa marca
entre as sobrancelhas, na testa, assim como todas as religiões reconhecem sua
importância espiritual.
Esta nobre glândula governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o
pensamento. Ela ainda regula a produção de hormônios de outras glândulas, como a
tireóide.
Inúmeras obras de arte sacra e crenças místicas indígenas representam essa marca
entre as sobrancelhas, na testa, assim como todas as religiões reconhecem sua
importância espiritual.
Esta nobre glândula governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o
pensamento. Ela ainda regula a produção de hormônios de outras glândulas, como a
tireóide.
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS PARA A GLÂNDULA HIPÓFISE OU PITUITÁRIA
De preferência, faça esta série de exercícios sentado e com os olhos fechados.
EXERCÍCIO 1 [Ressoar o Tambor Celeste]
♦ Una os dedos médio e indicador [ver fig.], colocando o
dedo médio em cima do indicador.
♦ Com os dedos unidos, coloque as palmas das mãos em
forma de concha no ouvido [ver fig.].
♦ A seguir, desloque o dedo médio pressionando-o sobre o
dedo indicador até que se separem. Através do impulso,
o dedo médio “baterá” na depressão, na base do crânio.
dedo médio em cima do indicador.
♦ Com os dedos unidos, coloque as palmas das mãos em
forma de concha no ouvido [ver fig.].
♦ A seguir, desloque o dedo médio pressionando-o sobre o
dedo indicador até que se separem. Através do impulso,
o dedo médio “baterá” na depressão, na base do crânio.
Isto provoca uma ressonância, uma vibração, que vai
atingir a hipófise. Coloque sua atenção na sensação
produzida e também no som que ressoa na caixa
craniana.
atingir a hipófise. Coloque sua atenção na sensação
produzida e também no som que ressoa na caixa
craniana.
O som produzido é o “OM” primordial [AUM]. Essa vibração monossilábica é o som
primordial inaudível, o som criador, a imagem do Verbo a partir do qual se desenvolve a
manifestação.
primordial inaudível, o som criador, a imagem do Verbo a partir do qual se desenvolve a
manifestação.
EXERCÍCIO 2 [Tamborilar com os dedos a região entre as sobrancelhas e fazer movimentos circulares]
♦ Coloque os dedos médio e indicador
das duas mãos na região entre as
sobrancelhas e os olhos. Com a polpa
dos dedos dê suaves “batidinhas”,
como se tamborilasse a região.
♦ Em seguida, faça uma massagem com
movimentos circulares entre as sobrancelhas e
na nuca [com os dedos médio e indicador].
Coloque os dedos na região entre as sobrancelhas
e com a outra mão toque o ponto abaixo do
crânio, na nuca, onde há uma depressão ou
reentrância [ver fig.].
das duas mãos na região entre as
sobrancelhas e os olhos. Com a polpa
dos dedos dê suaves “batidinhas”,
como se tamborilasse a região.
♦ Em seguida, faça uma massagem com
movimentos circulares entre as sobrancelhas e
na nuca [com os dedos médio e indicador].
Coloque os dedos na região entre as sobrancelhas
e com a outra mão toque o ponto abaixo do
crânio, na nuca, onde há uma depressão ou
reentrância [ver fig.].
♦ Comece a massagear simultaneamente os dois pontos, no sentido que lhe aprouver.
Faça como achar mais confortável. Quando sentir que deve parar, passe para o outro
exercício.
Faça como achar mais confortável. Quando sentir que deve parar, passe para o outro
exercício.
EXERCÍCIO 3 [Aquecer a região das têmporas]
♦ Friccione as mãos e coloque-as sobre as têmporas.
♦ Massageie as têmporas fazendo pequenos círculos.
♦ Massageie as têmporas fazendo pequenos círculos.
EXERCÍCIO 4 [Tamborilar a região acima das orelhas]
♦ Coloque os dedos das duas mãos na região acima das
orelhas. Com a polpa dos dedos dê suaves
“batidinhas”, como se tamborilasse a região.
orelhas. Com a polpa dos dedos dê suaves
“batidinhas”, como se tamborilasse a região.
EXERCÍCIO 5 [Movimento em cruz sobre o osso do nariz e acima das sobrancelhas]
♦ Coloque os dedos médio e indicador de
ambas as mãos sobre o início do nariz,
na altura dos olhos, e suba até o meio
da testa, desenhando uma reta.
♦ A seguir, mova-os (sem tirá-los do
rosto) e percorra horizontalmente a
região das sobrancelhas, vá até o final
delas.
♦ Volte os dedos para o nariz e suba até a
testa novamente e depois para as
sobrancelhas.
Repita este movimento em forma de cruz algumas vezes.
ambas as mãos sobre o início do nariz,
na altura dos olhos, e suba até o meio
da testa, desenhando uma reta.
♦ A seguir, mova-os (sem tirá-los do
rosto) e percorra horizontalmente a
região das sobrancelhas, vá até o final
delas.
♦ Volte os dedos para o nariz e suba até a
testa novamente e depois para as
sobrancelhas.
Repita este movimento em forma de cruz algumas vezes.
EXERCÍCIO 6 [Aquecer a região entre as sobrancelhas e a base do crânio]
♦ Aqueça as mãos friccionando a parte mais
próxima dos punhos. Coloque uma mão
sobre a região do “terceiro olho” e a outra na
base do crânio.
♦ Repita, aquecendo novamente as mãos e
fazendo o mesmo gesto.
♦ Faça 3 vezes.
próxima dos punhos. Coloque uma mão
sobre a região do “terceiro olho” e a outra na
base do crânio.
♦ Repita, aquecendo novamente as mãos e
fazendo o mesmo gesto.
♦ Faça 3 vezes.
EXERCÍCIO 7 [Aquecer o pavilhão dos ouvidos]
♦ Friccione as palmas das mãos até aquecê-las
bem, a seguir coloque-as sobre as orelhas.
Sinta o calor invadindo a parte interna dos
ouvidos e adjacências.
bem, a seguir coloque-as sobre as orelhas.
Sinta o calor invadindo a parte interna dos
ouvidos e adjacências.
EXERCÍCIO 8 [Aquecer as cavidades oculares]
♦ Aqueça as mãos novamente e coloque-as sobre os
olhos. Você pode permanecer de olhos abertos.
♦ Faça 8 vezes. Este exercício beneficia a visão e
relaxa os músculos oculares.
olhos. Você pode permanecer de olhos abertos.
♦ Faça 8 vezes. Este exercício beneficia a visão e
relaxa os músculos oculares.
A repetição diária permitirá que as situações da vida se tornem mais claras, que as
soluções cheguem de maneira mais rápida e com inteligência lúcida. Restabelecerá a
paz interior e a qualidade do sono se tornará melhor.
Este exercício tem um efeito imediato, pois os olhos fazem parte do cérebro. Ao fazer
contato com as células cerebrais, os nervos ópticos serão privilegiados com um
profundo relaxamento. Lembramos que estes órgãos maravilhosos são muito exigidos
e forçados a trabalhar sem descanso. Faça este gesto várias vezes ao dia sempre que
sentir a vista cansada ou a cabeça atordoada pelas exigências da vida.
soluções cheguem de maneira mais rápida e com inteligência lúcida. Restabelecerá a
paz interior e a qualidade do sono se tornará melhor.
Este exercício tem um efeito imediato, pois os olhos fazem parte do cérebro. Ao fazer
contato com as células cerebrais, os nervos ópticos serão privilegiados com um
profundo relaxamento. Lembramos que estes órgãos maravilhosos são muito exigidos
e forçados a trabalhar sem descanso. Faça este gesto várias vezes ao dia sempre que
sentir a vista cansada ou a cabeça atordoada pelas exigências da vida.
Convite:
Todas as segundas-feiras, das 18h45 às 19h30, a Escola Gurdjieff São Paulo oferece um ciclo de estudos gratuito, que conjuga exposição de idéias com práticas de meditação. Participe!
Escola Gurdjieff São PauloRua Augusta, nº 2327, Edificio 1
São Paulo - SP
Tel: (11) 3864-1670
(Situada a 500 metros da estação de metrô Consolação na avenida Paulista)
São Paulo - SP
Tel: (11) 3864-1670
(Situada a 500 metros da estação de metrô Consolação na avenida Paulista)
Veja também:
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!