Sobe para 163 nº de casos de febre amarela em SP, com 61 mortes Mairiporã, na Grande São Paulo, concentra mais da metade dos registros da doença, com 96 ocorrências e 28 óbitos
Sobe para 163 nº de casos de febre amarela em SP, com 61 mortes
Mairiporã, na Grande São Paulo, concentra mais da metade dos registros da doença, com 96 ocorrências e 28 óbitos
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Felipe Cordeiro, O Estado de S.Paulo
02 Fevereiro 2018 | 19h56
Atualizado 02 Fevereiro 2018 | 21h18
SÃO PAULO - Subiu para 163 o número de casos de febre amarela no Estado de São Paulo desde janeiro do ano passado, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira, 2, pela Secretaria Estadual de Saúde. Do total de infectados, 61 morreram. Na sexta passada, 26, a pasta informou haver 134 ocorrências e 52 óbitos.
Moradores do Parque do Carmo, na zona leste da capital paulista, fazem fila para vacinação contra a febre amarela na UBS Jardim Nossa Senhora do Carmo Foto: Rafael Arbex/Estadão
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Os municípios de Mairiporã, na Grande São Paulo, e Atibaia, no interior, continuam no topo da lista de cidades com o maior número de vítimas do doença. A primeira concentra mais da metade de todos os casos no Estado: 96, com 28 óbitos. A segunda acumula 23 ocorrências e 12 mortes.
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Entre os mortos, há um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina que se contaminaram em Mairiporã. Não há registro de casos na capital.
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'Dia D'
Para conter o avanço da doença, a secretaria realiza neste sábado, 3, o primeiro "Dia D" da campanha de vacinação. Segundo a pasta, 900 postos estarão abertos, com suporte de 12 mil profissionais.
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São Paulo luta contra surto de febre amarela
Do dia 25, data do início da campanha, até esta sexta, 1.644.975 pessoas foram imunizadas no Estado. O objetivo é vacinar 9.2 milhões em 54 cidades paulistas até o dia 17, quando o governo realizará outro "Dia D" e encerrará a campanha.
A secretaria explicou que a escolha dos municípios foi definida por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses (CVE) e pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) em locais de concentração de mata.
Do total vacinado até o momento, 1.585.756 receberam a dose fracionada, de 0,1 mL, enquanto 59.219, a dose padrão. "Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos", afirmou a Secretaria de Saúde, em nota. "As carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada."
Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada serão disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que residem nos locais definidos. A campanha também prevê a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, que serão disponibilizadas para crianças com idade entre 9 meses e 2 anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
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