SEGOVIA O ADVOGADO DE TEMER-il STF intima Segovia para confirmar declarações à imprensa 'Conduta pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal', diz Luís Roberto Barroso em sua determinação
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STF intima Segovia para confirmar declarações à imprensa
'Conduta pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal', diz Luís Roberto Barroso em sua determinaçãoBras
Por Estadão Conteúdo
access_time10 fev 2018, 14h47
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Fernando Segovia, diretor-geral da Polícia Federal, durante cerimônia de posse no Ministério da Justiça em Brasília - 20/11/2017 (Ueslei Marcelino/Reuters)
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso determinou, em pleno sábado de Carnaval, que o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, seja intimado a prestar esclarecimentos. À agência Reuters, Segoviaafirmou que a tendência é que o inquérito contra o presidente Michel Temersobre os Portos seja arquivado.
“Tendo em vista que tal conduta, se confirmada, é manifestamente imprópria e pode, em tese, caracterizar infração administrativa e até mesmo penal, determino a intimação do Senhor Diretor da Polícia Federal, delegado Fernando Segovia, para que confirme as declarações que foram publicadas, preste os esclarecimentos que lhe pareçam próprios e se abstenha de novas manifestações a respeito”, diz o despacho de Barroso.
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O ministro também pede que o Ministério Público Federal, como órgão de controle externo das atividades policiais, também tome as providências “que entender cabíveis”.
No despacho, Barroso lembra que o inquérito contra Temer ainda não foi concluído, que Segovia sinaliza para a possibilidade de punição ao delegado Cleyber Malta Lopes (que conduz o inquérito) que diligências ainda estão em curso “razão pela qual não devem ser objeto de comentários públicos” e que Segovia ainda não recebeu o relatório do delegado responsável, parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) ou qualquer manifestação oficial dele, que é o relator do caso na Corte.
Em entrevista, o chefe da PF afirmou que não foram encontradas, até o momento, provas sobre o pagamento de propina por parte da empresa Rodrimar para Temer
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