POLICIA FEDERAL SOB SEGOVIA SOFRE RETALIAÇÕES POLÍTICAS



Delegado diz que não haveria atraso em nomeações se PF tivesse autonomia
Edvandir Félix Paiva, presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, revela 'bastante preocupação' com a demora na efetivação de indicações na corporação
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Julia Affonso

29 Janeiro 2018 | 12h48


Edvandir Felix de Paiva (à esquerda). Foto: Divulgação/ADPF

O presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Edvandir Félix Paiva, afirmou, em entrevista ao Estadão, estar ‘bastante preocupado’ com a ‘demora’ para efetivação de algumas nomeações na corporação. Os delegados Luciano Flores, Erika Marena, que atuaram na Operação Lava Jato, e Luís Flávio Zampronha, que investigou o Mensalão, foram indicados pelo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, para o ministro da Justiça, Torquato Jardim.


“Nos últimos dias, foram publicadas algumas nomeações em que o procedimento foi iniciado após os da dra Erika Marena (superintendência de Sergipe), do Luciano Flores (superintendência de Mato Grosso do Sul) e do dr. Zampronha para ocupar o cargo de coordenador-geral de controle de serviços e produtos. Estes fatos, aliados às notícias veiculadas na imprensa de que o Ministro da Justiça não nomearia a dra. Erika e o dr. Luciano Flores, causaram certa estranheza, nos deixaram bastante preocupados”, afirmou.


“Não queremos acreditar em retaliação política.”

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