Militares fotografam moradores de favelas para checagem de antecedentes De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), a atuação dos soldados é "legal" e feita regularmente









Militares fotografam moradores de favelas para checagem de antecedentes
De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), a atuação dos soldados é "legal" e feita regularmente
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Marcio Dolzan, O Estado de S.Paulo

23 Fevereiro 2018 | 14h30


RIO - Moradores de favelas alvos de operação das Forças Armadas nesta sexta-feira, 23, no Rio, estão tendo seus rostos e RGs fotografados pelos soldados que atuam desde a madrugada na Vila Kennedy, Vila Aliança e Coreia, todas na zona oeste do Rio. A operação conjunta das Forças Armadas com as políciais do Estado conta com 3.200 militares, que fazem cerco às favelas.

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De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), a atuação dos soldados é "legal" e feita regularmente. "Trata-se de um procedimento feito regularmente, legal, cuja finalidade é agilizar a checagem de dados junto aos bancos de dados da Secretaria de Segurança", explicou o coronel Carlos Frederico Cinelli, chefe da comunicação social do CML. "Uma vez enviada para o sistema da Polícia Civil, a foto é deletada."



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Moradores de favelas alvos de operação das Forças Armadas estão tendo seus rostos e RGs fotografados pelos soldados para checagem de antecedentes. Foto: Wilton Junior/Estadão

Segundo Cinelli, a checagem através das fotos visa causar "menos transtorno" às pessoas. "Caso não fosse feita assim, essa checagem demandaria muito mais tempo e transtorno ao cidadão", considerou. "A checagem é feita quanto a mandados de busca em aberto e consulta à ficha de antecedentes criminais."









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O coronel esclareceu ainda que a medida é autorizada pelo decreto da Garantida de Lei e da Ordem (GLO). "O procedimento está amparado pelo decreto de GLO, que faculta a realização de inspeções e revistas no âmbito de uma operação desta natureza", afirmou Cinelli.

A operação nas favelas da zona oeste ocorre dois dias depois que o subcomandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Vila Kennedy, Guilherme Lopes da Cruz, de 26 anos, foi morto ao reagir a uma tentativa de roubo. Na terça, o sargento do Exército Bruno Cazuca também foi morto na zona oeste ao reagir a um assalto.

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