Lula falaria de fome no congresso sobre corrupção O ex-presidente participaria de um evento paralelo à reunião da cúpula da União Africana para debater a roubalheira num dos países mais corruptos do mundo


Lula falaria de fome no congresso sobre corrupção
O ex-presidente participaria de um evento paralelo à reunião da cúpula da União Africana para debater a roubalheira num dos países mais corruptos do mundo
Por Augusto Nunes
access_time1 fev 2018, 00h26 - Publicado em 31 jan 2018, 18h15
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Ex-presidente Lula discursa na Praça da República em São Paulo após ser condenado no TRF4 em Porto Alegre - 24/01/2018 (Heitor Feitosa/VEJA.com)

Como ensinou Juscelino Kubitschek, esta coluna não tem compromisso com o erro. Em respeito aos leitores, faz questão de corrigir algumas informações equivocadas aqui divulgadas. É verdade que Lula mente mais do que respira, mas foi de fato convidado a visitar a África para falar num dos 25 eventos ocorridos paralelamente à reunião da Cúpula da União Africana. A mesa teria como tema a fome, mas o congresso realizado em Adis Abeba, capital da Etiópia, um dos países mais corruptos do mundo, trataria da corrupção.

O equívoco resultou de consultas feitas ao site da FAO, um dos mais confusos do planeta. A conferência organizada pela ONU está marcada para o fim de fevereiro em Cartum, no Sudão. A mesa da qual o ex-presidente participaria nesta semana incluiu Olusegun Obasanjo, presidente da Nigéria de 1999 a 2007, recentemente declarado avô da corrupção em seu país.

Fantasiado de perseguido político, Lula gravou há poucos dias um vídeo em que lamenta a perda da oportunidade de mostrar como fez para que acabasse no Brasil a fome que continua. Entre os homenageados na fala do ex-presidente está Hailemariam Desalegn, primeiro-ministro etíope, cuja polícia, como escreveu o jornalista José Casado, “matou mil opositores nos últimos 16 meses e recolheu outros 21 mil a ‘campos de reabilitação'”.

Outros presidentes que Lula encontraria são Denis Nguesso, do Congo, que possui 66 imóveis de luxo na França, Teodoro Obiang, da Guiné Equatorial (“que escondia uma conta bancária em Washington cujo saldo era quatro vezes e meia superior ao valor do patrimônio imobiliário da rainha Elizabeth II, da Inglaterra”, lembrou Casado) e Ali Bongo, pilhado ao transferir US$ 130 milhões do Tesouro do Gabão para suas contas privadas no Citibank, em Nova York.

Se não tivesse o passaporte confiscado, Lula certamente aproveitaria a viagem para contar aos colegas como é continuar em liberdade mesmo condenado a 12 anos e um mês de cadeia.

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