Forças Armadas participam de operação em presídio do Rio Militares darão apoio logístico na operação de varredura do local, que enfrentou rebelião no último domingo
Forças Armadas participam de operação em presídio do Rio
Militares darão apoio logístico na operação de varredura do local, que enfrentou rebelião no último domingo
Constança Rezende, O Estado de S.Paulo
21 Fevereiro 2018 | 09h45
As Forças Armadas e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio (Seap) fazem uma operação no Presídio Milton Dias Moreira, em Japeri, na Baixada Fluminense, na manhã desta quarta-feira, 21. A unidade viveu um motim no último domingo que deixou pelo menos três presos feridos. Dezoito pessoas ficaram sob domínio dos detentos.
Militares em nenhum momento estabelecerão contato com os detentos, diz Seap Foto: Fabio Motta/Estadão
Segundo nota divulgada pela Seap, as Forças Armadas darão "apoio logístico" na operação de varredura do presídio. O objetivo é apreender materiais ilícitos ou outros cuja posse não seja autorizada.
A secretaria também explicou que os militares em nenhum momento estabelecerão contato com os detentos, que serão retirados previamente, pelos agentes penitenciários, conforme os pavilhões forem sendo inspecionados.
"As Forças Armadas cooperarão por meio do emprego de cães farejadores e de especialistas em detecção de metais. Agentes da Seap farão vasculhamento e varredura tátil", explicou a nota.
Ainda de acordo com a secretaria, a ação é realizada "no contexto do Decreto Presidencial de Garantia da Lei e da Ordem para ações em apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública, assinado em 28 de julho de 2017". Representantes das instituições envolvidas na operação vão orientar os desdobramentos da varredura do Comando Militar do Leste (CML), no Centro.
Ao término do motim da unidade, que durou até a madrugada desta segunda-feira, foram encontrados um revólver, duas pistolas e uma granada de efeito moral pelas autoridades policiais na unidade. As negociações do motim foram conduzidas por profissionais da Superintendência de Segurança da Seap. O Grupamento de Intervenção Tática (GIT) da Seap, o Batalhão de Choque e diversas unidades da Polícia Militar (PM) também atuaram diante da rebelião.
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