EXEMPLO PARA AMASTHA: Prefeito é amarrado e humilhado por não cumprir promessas, na Bolívia Javier Delgado, prefeito da cidade de San Buenaventura, de 8 mil habitantes, nos arredores de La Paz, ficou uma hora preso em uma armadilha de madeira porque teria mentido
Prefeito é amarrado e humilhado por não cumprir promessas, na Bolívia
Javier Delgado, prefeito da cidade de San Buenaventura, de 8 mil habitantes, nos arredores de La Paz, ficou uma hora preso em uma armadilha de madeira porque teria mentido
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O Estado de S.Paulo
28 Fevereiro 2018 | 21h53
A imagem era desoladora: Javier Delgado aparece sentado, com os pés presos em uma armadilha de madeira comum no interior da Bolívia. Rodeado de cachorros vira-latas, ele fuma um cigarro e é observado por alguns habitantes da pequena cidade de San Buenaventura, de 8 mil habitantes, nos arredores de La Paz.
Javier Delgado, prefeito da cidade de San Buenaventura, de 8 mil habitantes, nos arredores de La Paz, ficou uma hora preso em uma armadilha de madeira porque teria mentido Foto: REPRODUÇÃO / Site El Deber
A imagem do prefeito amarrado foi divulgada pelo jornal local, El Deber.
Por que prenderam os pés do pobre coitado? Porque ele mentiu. Delgado é o prefeito de San Buenaventura e ficou amarrado por quase uma hora porque não cumpriu promessas de campanha.
Não foi a primeira vez que ele sofreu esse tipo de punição incomum, que obedece a antigos costumes locais. Foi a terceira, em apenas dois anos de governo. Ele nega ter feito alguma coisa de errado e se diz perseguido pelos madeireiros endinheirados da cidade, que estariam espalhando “boatos”.
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“Foi tudo uma confusão provocada por pessoas que espalharam mentiras com o intuito de revogar meu mandato”, disse o prefeito ao diário El Deber. “Não consegui me defender. O castigo foi definido rapidamente. Só consegui explicar depois.”
Delgado pertencia ao Movimento ao Socialismo (MAS), do presidente Evo Morales, mas rompeu com o grupo nas últimas eleições. Ele foi reeleito após ter criado um pequeno partido dissidente da legenda governista. Questionado se pretende tomar ações legais contra o castigo, ele disse que não. “Não é culpa da população. É culpa das pessoas que perderam o poder que sempre tiveram.” / EFE
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Bolivianos pedem nova candidatura de Evo Morales
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