Brasil pede aos EUA extradição de homem apontado como maior traficante de armas do País Frederik Barbieri, de 47 anos, foi preso na madrugada deste sábado na Flórida; cidadania americana pode dificultar medida











Brasil pede aos EUA extradição de homem apontado como maior traficante de armas do País
Frederik Barbieri, de 47 anos, foi preso na madrugada deste sábado na Flórida; cidadania americana pode dificultar medida













Fábio Grellet e Breno Pires, O Estado de S. Paulo

24 Fevereiro 2018 | 16h27


RIO - O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou, em nota, que já pediu ao governo dos Estados Unidos a extradição de Frederik Barbieri, de 47 anos. Apontado como o maior traficante de armas para o Brasil, Barbieri foi preso na madrugada deste sábado, 24, na Flórida, pelo Serviço de Imigração e Alfândegas norte-americano.

Após o pedido de extradição, o governo dos Estados Unidos pediu documentação complementar, que está sendo providenciada pelo poder judiciário nacional e será encaminhada às autoridades norte-americanas, segundo o Ministério da Justiça.

Barbieri é acusado, por exemplo, de ter enviado 60 fuzis, avaliados em R$ 4,2 milhões, que foram apreendidos no aeroporto do Galeão, no Rio, em 1º de junho de 2017 – foi a maior apreensão no País pelo menos desde 2007. Após essa apreensão, a Polícia Civil do Rio e uma agência de segurança dos Estados Unidos passaram a investigar em conjunto a atividade e o paradeiro de Barbieri.



“Foi criada uma força-tarefa e policiais do Rio chegaram a ir para Miami, onde ficaram uma semana investigando o brasileiro”, conta o delegado Fabrício Oliveira, da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme). Essa investigação conjunta resultou na prisão do brasileiro, disse o delegado.

Segundo ele, na mesma operação foi apreendida uma grande quantidade de armas, ainda mantidas sob sigilo pela polícia dos Estados Unidos, que seriam enviadas ilegalmente para o Brasil - “o que sabemos é que são pelo menos 40 fuzis”, disse Oliveira.

Nascido em Irajá, na zona norte do Rio, Barbieri mora nos Estados Unidos desde 2012 e tem cidadania norte-americana, o que pode dificultar sua extradição.
Apreensão

Os 60 fuzis apreendidos em junho passado no Rio estavam escondidos em um contêiner, dentro de aquecedores de piscina com fundo falso – cada aquecedor guardava oito fuzis. Ao todo havia três modelos dessas armas: 45 eram AK-47; 14, AR-10; e um, G-3.

O fuzil AK-47 é o preferido pelos criminosos porque não exige manutenção e é mais resistente. Já o AR-10 é mais moderno e equipa agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Novas, mas com numeração raspada para dificultar o rastreamento, as armas haviam chegado de Miami em dois voos. Na ocasião, quatro homens foram presos acusados de envolvimento com o caso.


Os fuzis foram apreendidos pela Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivo

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