Assessores no Planalto dizem que demissão de Segovia é alívio para Temer

Assessores no Planalto dizem que demissão de Segovia é alívio para Temer

A ideia de que o delegado interferia em investigações contra o presidente prejudicava a imagem do emedebista

NONATO VIEGAS
27/02/2018 - 18h48 - Atualizado 27/02/2018 18h48
FALHA O diretor-geral da PF, Fernando Segovia. Sua ligação com o Planalto mina sua capacidade de liderar a polícia (Foto: Aílton De Freitas / Agência O Globo)
A urgência eleitoral fez Michel Temer ficar menos resiliente com os desgastes em seu governo, segundo seus auxiliares sobre a decisão do ministro Raul Jungmann, titular da pasta extraordinária da Segurança Pública, de trocar o comando da Polícia Federal, demitindo o delegado Fernando Segovia nesta terça-feira (27).
A inabilidade de diretor da PF ao afirmar que o inquérito que investiga Temer poderia ser arquivado e que o delegado responsável pelo caso poderia ser punido foi considerada imperdoável pelo emedebista e seus ministros próximos, pois jogou suspeição sobre o presidente. Segundo esses interlocutores, sua demissão era certa.
Temer quer evitar desgaste popular até definir que papel terá nas eleições. A permanência de Segovia se prolongou para esperar o anúncio da criação o ministério comandado por Jungmann e o reordenamento burocrático.

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