Temer afasta quatro vices da Caixa- Temer afasta quatro vices da Caixa Decisão foi divulgada em nota pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência, logo após procuradores da força-tarefa Greenfield alertarem para a possibilidade de punição ao presidente
Temer afasta quatro vices da Caixa
Decisão foi divulgada em nota pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência, logo após procuradores da força-tarefa Greenfield alertarem para a possibilidade de punição ao presidente
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Carla Araújo e Fabio Serapião
16 Janeiro 2018 | 17h50
Michel Temer. Foto: AP Photo/Eraldo Peres
A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República divulgou uma nota oficial há pouco informando que o presidente Michel Temer determinou ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e ao presidente da Caixa, Gilberto Occhi, que afastem os vice-presidentes do banco por 15 dias. De acordo com a nota, o prazo determinado é para que os executivos possam “apresentar ampla defesa das acusações”.
Conforme mostrou há pouco o Broadcast, o Banco Central recomendou que a Caixa Econômica Federal afaste os 12 vice-presidentes da instituição por suspeitas de corrupção. O posicionamento era contrário à decisão do presidente Temer, que insistia em manter os dirigentes no banco público para evitar conflitos com partidos políticos que indicaram os nomes para os cargos.
Oficialmente, o BC não comenta o assunto. A informação foi confirmada pelo Estado com fontes do Ministério Público Federal (MPF), que também defende o afastamento. O MPF deu 45 dias para que a Caixa cumpra a recomendação de retirar os executivos do comando do banco.
Os procuradores da Greenfield enviaram ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que deve ser encaminhado ao presidente Temer, no qual alerta que Temer poderá ser responsabilizado por futuros crimes cometidos pelos VPs da Caixa a partir do dia 26 de fevereiro, prazo final dado pelo MPF para que o Planalto acate a recomendação.
A substituição dos vices foi uma sugestão do Ministério Público Federal, em dezembro, baseada em uma investigação interna da Caixa que apontou influência política e possíveis crimes praticados pelos executivos.
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