RETROSPECTIVA FEDERAL NO TOCANTINS 2017

Dois deputados do Tocantins são alvos de operação da Polícia Federal

  • 13/12/2017 09h34
  • Brasília
Aécio Amado e Débora Brito - Repórteres da Agência Brasil
Brasília- A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão na Câmara dos Deputados, a pedido da Procuradoria-Geral da República - (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão na Câmara dos Deputados, a pedido da Procuradoria-Geral da República - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Policiais federais permanecem na Câmara dos Deputados, onde cumprem mandados judiciais - autorizados pelo Supremo Tribunal Federal - em gabinetes de dois parlamentares do Tocantins. Os agentes chegaram bem cedo e foram para os gabinetes da deputada Dulce Miranda (PMDB-TO) e Carlos Gaguim (PODE-TO). Eles são alvos da 6ª fase da Operação Ápia, deflagrada hoje (13) pela Polícia Federal (PF) em conjunto com a Procuradoria-Geral da República.
Além de Brasília, a PF cumpre mandados nas cidades de Palmas e Araguaína, no Tocantins. Ao todo são 16 mandados de busca e apreensão e oito de intimação. A Operação Ápia foi deflagrada em outubro de 2016 para combater uma organização criminosa que atuou no estado de Tocantins.
De acordo com a PF, essa organização corrompia servidores públicos e políticos, fraudando licitações e execução de contratos administrativos para obras de terraplanagem e pavimentação asfáltica em rodovias do estado em valores que superaram a R$ 850 milhões.
“As obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo estado do Tocantins, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor superior a R$ 1 bilhão”, informou a Polícia Federal.
A PF diz ainda que os recursos liberados para as obras tiveram a “União Federal como garantidora (fiadora) da dívida contraída com Banco do Brasil”.
De acordo com as investigações, um “núcleo político da associação criminosa era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores”.
Nesta 6ª fase, a PF investiga os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de vários pagamentos de propinas realizados pela empresa construtora a integrantes do núcleo político investigado, anunciou a Polícia Federal.
As assessorias dos deputados ainda não se manifestaram sobre a operação.
(*) Texto alterado às 9h44 para acréscimo de informações
Edição: Kleber Sampaio

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