Por que George Soros resolveu combater Google e Facebook
Por que George Soros resolveu combater Google e Facebook
Machado da Costa25.01.18 - 18h58 - Atualizado em 25.01.18 - 19h03
Um dos homens mais ricos do mundo, o investidor húngaro Goerge Soros, resolveu endossar a crescente corrente nos Estados Unidos para regular as gigantes da tecnologia Google e Facebook. Segundo Soros, essas empresas são uma grande ameaça porque representam monopólios e, por isso, deveriam ser reguladas como serviços de utilidade pública.
Presente do Fórum Econômico Mundial, realizado nessa semana em Davos, na Suíça, Soros participou de encontros e teleconferências para tratar do assunto, de acordo com relatos.
Ao site americano BuzzFeed, Soros afirmou que há um aumento do comportamento monopolístico dessas empresas, as quais ele descreve como “mais poderosas do que monopólios”.
Soros criticou Google e Facebook por eles afirmarem “que estão apenas distribuindo informações. Mas o fato de serem distribuidores quase monopolistas os tornam serviços de utilidade pública e devem sujeitarem-se a regulações mais rigorosas, com o objetivo de preservar a concorrência, a inovação e o acesso universal justo e aberto”.
O levante do investidor acontece após o Facebook anunciar que haverá mudanças em seu algoritmo que determina o que aparece no rolo de notícias (news feed) dos usuários. Segundo a empresa de Mark Zuckerberg, serão privilegiados posts de pessoas físicas. As páginas de empresas ficarão relegadas a uma outra seção no aplicativo.
Levante dos bilionários
Outro bilionário que entrou na onda de críticas aos gigantes da internet foi o magnata da comunicação Rupert Murdoch, dono da News Corp. Na segunda-feira 22, publicou um texto que cobrava de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, uma nova direção para sua empresa.
Segundo Murdoch, não são as grandes empresas da mídia que deveriam pagar ao Facebook para publicar conteúdo na rede social, mas a rede social que deveria pagar uma “taxa de carregamento” às editoras.
A lógica empregada por Murdoch, que tem sob seu guarda-chuva empresas como The Wall Street Journal e Fox News, guarda relação com as tevês por assinatura, que pagam às produtoras de conteúdo para transmitir seus canais.
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