“Nunca fui tão maltratado”, diz Cabral Ex-governador do Rio de Janeiro passou a noite sem dormir e só conversou com os agentes da escolta para reclamar do uso de algemas


“Nunca fui tão maltratado”, diz Cabral
Ex-governador do Rio de Janeiro passou a noite sem dormir e só conversou com os agentes da escolta para reclamar do uso de algemas
Por Guilherme Voitch
access_time19 jan 2018, 17h54 - Publicado em 19 jan 2018, 15h53
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Sérgio Cabral chega no IML de Curitiba algemado e no camburão. (Vagner Rosário/VEJA.com)

A passagem de Sérgio Cabral por Curitiba não começou bem para o ex-governador do Rio de Janeiro. Cabral passou a noite de quinta 18 para sexta-feira praticamente sem dormir. Isolado dos demais detidos na carceragem da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, não conversou com ninguém até a manhã de sexta, quando reclamou do uso das algemas com os agentes da escolta.

No caminho do Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame de corpo de delito, o ex-governador disse que, desde que foi preso, nunca havia sido tão “maltratado”. Como resposta, ouviu dos agentes que o uso de algemas e o transporte no camburão era o padrão da Superintendência no transporte de presos condenados.

Depois do exame, Cabral seguiu para o Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde ficará ao menos quinze dias na triagem. Nesse período, segundo o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR), o ex-governador do Rio ficará sozinho em uma sala, sem direito a visitas e sem banho de sol. Ele também não poderá ver televisão ou escutar rádio.

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