Kátia Abreu assume mais um mandato na Faet em meio à condenação por calote de R$ 3 mi







Kátia Abreu assume mais um mandato na Faet em meio à condenação por calote de R$ 3 mi
Para a decisão do STJ não cabe recurso, e entidade terá que indenizar construtora prejudicada; na campanha do ano passado, candidato da oposição Nasser Iunes disse que houve "má gestão ou prevaricação" da congressista
DA REDAÇÃO


Foto: Divulgação

Kátia Abreu avisa que vai intensificar agenda de seminários e cursos de formação no início do mandato


Reeleita em outubro do ano passado, a senadora Kátia Abreu (sem partido) tomou posse nesta terça-feira, 2, para mais um mandato à frente da Federação de Agricultura e Pecuária do Tocantins (Faet). O vice-presidente é Paulo Carneiro. A recondução da congressista aconteceu após a entidade ter sido condenada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a última instância de recurso, por dar calote de R$ 3 milhões em construtora que prestou serviços a Faet em 1996, época em que a parlamenentar já presidia a entidade.

Na solenidade de posse, Kátia Abreu disse que quer no primeiro semestre do novo mandato intensificar atividades de rotina, como os seminários e cursos de formação. A senadora citou a realização de um seminário de laticínio em Gurupi e outro de pecuária de corte em Palmas. "Precisamos da mão estendida do Estado. Um trabalhador americano produz quatro vezes mais que o brasileiro, porque os de lá se qualificam quatro vezes mais que os nossos", disse ela, segundo o periódico tocantinense.

A posse da senadora foi prestigiada pelos deputados estaduais Paulo Mourão (PT) e Eduardo Siqueira Campos (DEM), pela deputada fedreral Dorinha Seabra (DEM), pelo presidente da OAB Tocantins, Walter Ohofugi, entre outros.

Reeleição e condenação
Kátia Abreu foi reeleita com o apoio de 29 presidentes de sindicatos rurais. Apenas 10 estiveram ao lado do candidato de oposição, Nasser Iunes, e um se absteve. A reta final da campanha foi marcada por um momento de tensão, quando veio a público que a Faet, sob o comando da senadora, foi condenada por dar um calote de R$ 3 milhões [valor atualizado] na empresa Santa Izabel Construtora e Terraplanagem, em 1996 e 1997, os dois primeiros anos de mandato da congressista.

Candidato derrotado e nome escolhido para enfrentar Kátia Abreu após uma mobilização da oposição, Nasser Iunes emitiu nota na reta final da campanha em que mostrou preocupação com a decisão da Justiça. "A entidade não tem reservas suficientes para arcar com a decisão e corre o risco de ver seu patrimônio executado. Isto vai refletir na diminuição de repasses aos sindicatos e inviabilização de seu funcionamento”, afirmou no nota. O agropecuarista também condenou a "má gestão ou prevaricação" da congressista, mas as críticas não dissuadiram a maioria dos sindicatos rurais.

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