FGTS empresta R$ 15 bilhões para CEF
FGTS empresta R$ 15 bilhões para CEF
O governo Temer vai trocar dívida da Caixa Econômica Federal junto ao FGTS no valor de R$ 15 bilhões por "bônus perpétuo", sem vencimentos, pelas dívidas anteriores com vencimento superior a 15 anos. Claro que a operação embora estranha aos interesse dos trabalhadores, vai ser aprovado pelo Conselho Curador composto por metade dos membros indicados pelo governo e a outra metade composto pelos trabalhadores "pelegos" do governo.
A operação muito estranha, conhecida já conhecidas por "pedaladas" é uma tentativa de fazer a CEF se enquadrar dentro das exigências de capital próprio proporcional ao volume de empréstimos normatizadas pelo BIS, o Banco Central dos bancos centrais do mundo. É uma "gambiarra" que tenta solucionar a necessidade de capitalização da CEF pelo Tesouro Nacional. Como o governo não tem os R$ 15 bilhões para fazer o aporte de capital na Instituição sem que estoure o Orçamento Fiscal de 2018 inventa-se a "pedalada", tão criticada anteriormente pelo governo Temer à administração Dilma.
Vamos lembar que a Caixa Econômica Federal é administrador único do FGTS. Em 2016, a Instituição recebeu do FGTS remuneração de R$ 4,4 bilhões, cujo valor corresponde a 1% do ativo do Fundo. Está longe de achar que a Caixa trabalha de graça para o FGTS ou que a administração do FGTS venha a ser ônus para Caixa. Pelo contrário, a administração do FGTS traz muito bônus para a Caixa, incluindo "empréstimo perpétuo" para pagamento no dia do "são nunca", objeto da matéria de hoje.
Nem assim, a Caixa Econômica é auto-sustentável.
Ossami Sakamori
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