Chefe de gabinete do presidente do TRF4 pede prisão de Lula Postagem de servidora no Facebook levou petistas a contestarem legitimidade da corte em analisar processo que pode tornar ex-presidente inelegível
Chefe de gabinete do presidente do TRF4 pede prisão de Lula
Postagem de servidora no Facebook levou petistas a contestarem legitimidade da corte em analisar processo que pode tornar ex-presidente inelegível
Por Da Redação
access_time8 jan 2018, 18h02 - Publicado em 8 jan 2018, 17h51
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O ex-presidente Lula cumprimenta apoiadores na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) - 08/12/2017 (Mauro Pimentel/AFP)
A chefe de gabinete da presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Daniela Tagliari Kreling Lau, publicou em sua página pessoal do Facebook uma petição online em apoio à condenação e à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A corte vai julgar o recurso do ex-presidente no dia 24 de janeiro contra a sentença do juiz Sergio Moro no caso do tríplex do Guarujá.
A publicação feita na quarta-feira passada levou vários petistas às redes sociais para contestar a imparcialidade do tribunal em analisar o caso depois da postura da servidora.
No Twitter, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), escreveu que Lula é alvo de “perseguição e ativismo político” dentro do TRF4.
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Gleisi Hoffmann
✔@gleisi
Denúncia grave do deputado federal @SigaPepeVargas: http://bit.ly/2CLTucr
Perseguição e ativismo político contra @LulapeloBrasil dentro do TRF4!
22:04 - 5 de jan de 2018
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O deputado federal, Pepe Vargas (PT-RS) também criticou a postura da servidora do tribunal. No Twitter, Vargas citou uma entrevista concedida pelo presidente da Corte, Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, ao jornal O Estado de S. Paulo, na qual ele afirmou que a sentença de Moro contra Lula “é tecnicamente irrepreensível”.
“Já não bastava seu chefe ter dito sobre a sentença condenatória de Lula sem provas, que ela era perfeita antes de lê-la. O Golpe continua #EleiçãoSemLulaÉFraude”, afirmou o parlamentar.
Em nota, o TRF4 informou que a servidora exerceu o direito à manifestação. “A servidora Daniela Tagliari Krelin Lau, fora do seu horário de trabalho e em caráter absolutamente dissociado das funções do cargo que atualmente ocupa nesta Corte, exerceu direito constitucionalmente assegurado a todo e a qualquer brasileiro”, diz o texto.
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