Sindicatos de servidores procuram deputados para reivindicar mudança em teto salarialDe acordo com sindicalistas de categorias como médicos, auditores fiscais, coronéis da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil, o teto os impede de usufruir de direitos
SERVIDORES DO TOCANTINS
Sindicatos de servidores procuram deputados para reivindicar mudança em teto salarialDe acordo com sindicalistas de categorias como médicos, auditores fiscais, coronéis da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil, o teto os impede de usufruir de direitos
07/12/2017 07:57:23 - Atualizada em 07/12/2017 08h05min Da Redação
Representantes de sindicatos pedem apoio a deputados Koró Rocha
Os deputados estaduais receberam ontem, 6, na Assembleia Legislativa, representantes dos servidores públicos, que levaram um pedido de revisão do teto do funcionalismo público. De acordo com sindicalistas de categorias como médicos, auditores fiscais, coronéis da Polícia Militar e delegados da Polícia Civil, o teto os impede de usufruir direitos como data-base, progressões e gratificações.
De acordo com os sindicalistas, o teto praticado no Poder Executivo seria de R$ 24.117,00, valor do salário do governador do Estado. Os servidores querem desvincular seus vencimentos do salário do governador, que, para eles, é simbólico e de caráter político.
O impacto da medida seria cerca de R$ 3,8 milhões na folha de pagamento, o que representaria menos de 1%. Pelos cálculos do Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado (Sindare) 950 servidores estariam nesta situação. “Não queremos um aumento, mas apenas receber o que já é nosso”, disse Jorge Couto, presidente da entidade.
Os parlamentares receberam com cautela a reivindicação. Para o deputado Wanderlei Barbosa (SD), muitos deputados são avessos ao assunto em razão da crise financeira do Estado. A deputada Valderez Castelo Branco (PP) lembrou que o Executivo está com dificuldades para pagar débitos com PlanSaúde e Igeprev. Já Elenil da Penha (PMDB) foi direto: “hoje, eu não votaria a favor”. Auditor fiscal de carreira, o deputado Nilton Franco (PMDB) buscou intermediar o diálogo. Ele reconheceu que o momento não é propício à proposta e sugeriu aos servidores procurar representantes do Executivo, outros deputados e, assim, amadurecer a ideia.
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