PF desmonta esquema de desvio de dinheiro da Saúde no Amazonas

PF desmonta esquema de desvio de dinheiro da Saúde no Amazonas

Desdobramento de operação da Polícia Federal desmonta esquema de desvio de dinheiro no Amazonas. Ex-governador é preso

 
    

 postado em 22/12/2017 06:00
Sandro Pereira/Codigo19/Folhapress

O governador cassado do Amazonas, José Melo (Pros), foi preso ontem, na Operação Maus Caminhos, da Polícia Federal. A ação investiga desvios de verba e fraudes em contratos envolvendo a área de saúde do estado. Melo é acusado de ter comprado votos na eleição de 2014. Ele foi detido em Manaus, por volta das 11h.


De acordo com a PF, a operação tem como objetivo investigar crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e organização criminosa envolvendo o político. Policiais federais cumpriram mandados de prisão e de busca e apreensão em Manaus e na cidade de Rio Preto da Eva, na região metropolitana.

Esta fase da operação foi batizada de “Estado de Emergência”. A PF informou que o nome é em alusão à situação da saúde do estado, em 2016, durante a gestão do governador cassado. Na ocasião, José Melo, hoje acusado de desviar dinheiro do setor, decretou estado de emergência econômica e chegou a criar um gabinete de crise para discutir o assunto. O governo estadual alegou que não tinha dinheiro para arcar com compromissos e pagar fornecedores. 

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De acordo com as investigações, as fraudes ocorreram em contratos para a gestão de Unidades de Pronto Atendimento (UPA) pelo Instituto Novos Caminhos (INC). O grupo teria movimentado ao menos R$ 250 milhões. Mais de R$ 300 mil em espécie foram aprendidos durante a operação. Em meio às diligências, os policiais descobriram que os bens do ex-governador são incompatíveis com a renda declarada por ele.

As investigações apontam que o ex-secretário estadual de Administração e irmão do ex-governador, Evandro Melo, atuou como uma espécie de intermediário. Evandro Melo foi preso no último dia 13 na “Operação Custo Político”, que apura o envolvimento de agentes públicos em esquema de pagamento de propina com recursos públicos destinados à saúde do estado. Outros 11 investigados também foram presos na ocasião, acusados de receberem ao menos R$ 20 milhões em propina.

Em liberdade
O ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o ex-ministro dos Transportes e presidente do PR, Antônio Carlos Rodrigues, deixaram ontem a prisão. Eles foram soltos por determinação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes.

R$ 1,5 milhão
Valor que o ex-chefe da Casa Civil Régis Fichtner teria recebido da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor), entre 2007 e 2014

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