PF descobre até ‘caixa 3’ sobre contratos do BNB com cervejaria Operação conjunta com o Ministério da Transparência e Controladoria mira financiamentos supostamente ilícitos de R$ 827 milhões do Banco do Nordeste com o Grupo Petrópolis e repasses ocultos para campanhas eleitorais via empreiteira Odebrecht
PF descobre até ‘caixa 3’ sobre contratos do BNB com cervejaria
Operação conjunta com o Ministério da Transparência e Controladoria mira financiamentos supostamente ilícitos de R$ 827 milhões do Banco do Nordeste com o Grupo Petrópolis e repasses ocultos para campanhas eleitorais via empreiteira Odebrecht
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Luiz Vassallo e Fausto Macedo
22 Dezembro 2017 | 15h01
A Polícia Federal e o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram nesta sexta-feira, 22, a Operação Caixa 3 que investiga ‘indícios de gestão fraudulenta em operações de crédito firmadas entre o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e o Grupo Petrópolis’. A investigação também mira desvio dos recursos obtidos pelo grupo empresarial para pagamento de despesas de campanhas eleitorais via empreiteira Odebrecht.
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A Operação Caixa 3 tem origem em revelações de delatores da Odebrecht no âmbito da Operação Lava Jato.
A operação mobiliza 72 policiais federais e 10 auditores da Controladoria para cumprimento de 14 mandados de busca e apreensão nos Estados do Ceará, Rio, Bahia, Pernambuco e São Paulo.
Os contratos do BNB de Fortaleza com a cervejaria compreendem o montante de, aproximadamente, R$ 827 milhões. O desvio pode chegar a R$ 600 milhões, segundo análise preliminar.
O esquema caixa 3, segundo a PF, ficou caracterizado pela triangulação Banco do Nordeste, cervejaria e empreiteira culminando em doação oculta para as eleições de 2014
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