PALMAS É BRINQUEDO DE RIQUINHOS- Empresário e piloto são indiciados por pouso de helicóptero na praia da Graciosa

Empresário e piloto são indiciados por pouso de helicóptero na praia da Graciosa

Caso foi em dezembro de 2016 e informação é de que aeronave fez mais de um pouso no local. Empresário é dono de rede de postos de combustíveis em Palmas.




Por G1 Tocantins

11/12/2017 19h43 Atualizado 11/12/2017 19h43




Praia da Graciosa foi o local escolhido para o pouso do helicóptero (Foto: Wygens Santos)



Um empresário do ramo de combustíveis e o piloto que trabalha para ele foram indicados pelo pouso não autorizado de um helicóptero na praia da Graciosa, em Palmas. Os dois foram denunciados por testemunhas que relataram que a aeronave pousou no local mais de uma vez em dezembro de 2016 e que o empresário mora perto do local onde o helicóptero desceu.


O caso foi denunciado a Justiça pelo Ministério Público Federal nesta segunda-feira (11). A promotoria alega que eles colocaram em risco a segurança de pessoas que passavam pelo local, já que o pouso poderia ter danificado a rede elétrica. Há inclusive a informação de que o portão de uma obra próxima chegou a cair com o vento provocado pela hélice.


Ainda de acordo com o MPF, a manobra não foi informada a torre de controle do aeroporto de Palmas, que precisa ser alertada de qualquer movimentação de aeronave em um raio de 27,28 km do local. Os pousos teriam sido feitos sem nenhum tipo de autorização.




Outros casos




Casos semelhantes chamaram a atenção de moradores da capital. No dia 15 de novembro, um helicóptero pousou na quadra 205 Sul, em um lote baldio ao lado de uma conveniência. Testemunhas disseram que os passageiros desceram para comprar gelo no comércio. O caso está sendo investigado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).


Em 2014, um helicóptero particular foi flagrado pousado em um terreno próximo ao Espaço Cultural, que fica ao lado da avenida Theotônio Segurado. Testemunhas disseram que o fazendeiro dono da aeronave fazia pousos regulares na região para se hospedar em um hotel que fica próximo ao local. Na época, o piloto alegou que o pouso era regular porque foi autorizado pelo dono da área.