Indústria de pesca no PA prevê prejuízos após suspensão de exportações para Europa A decisão é do Ministério da Agricultura, e preocupa o governo paraense e a indústria de pesca. Por ano o Pará produz cerca de 350 mil toneladas de peixe. O estado é o segundo maior produtor do Brasil.
Indústria de pesca no PA prevê prejuízos após suspensão de exportações para Europa
A decisão é do Ministério da Agricultura, e preocupa o governo paraense e a indústria de pesca. Por ano o Pará produz cerca de 350 mil toneladas de peixe. O estado é o segundo maior produtor do Brasil.
Por G1 PA, Belém
Indústria de pesca no PA prevê prejuízos após suspensão de exportações para Europa
As exportações de pescado brasileiro para a União Europeia estão suspensas a partir de janeiro do ano que vem. A decisão é do Ministério da Agricultura, e preocupa o governo paraense e a indústria de pesca que já prevê prejuízos para o setor.
A medida do Ministério da Agricultura pegou de surpresa uma indústria que beneficia camarão rosa em Belém. Lá são exportadas cerca de 1.200 toneladas de camarão por ano. Quase 30% da produção vai para os franceses. Mas agora os antigos compradores podem ir em busca de novos mercados.
“Com essa carência de produto, os clientes vão buscar novas opções no mercado. Para nós, é um impacto muito grande”, diz o diretor comercial Teru Tamai.
A decisão que suspender as exportações de pescado para a Europa veio depois de uma inspeção feita por fiscais europeus na região sul do país. O Pará não foi fiscalizado, mas a medida vale para todo o Brasil e começa a valer a partir do dia 3 de janeiro.
O presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Pará está preocupado. “Isso atinge diretamente o emprego direto. Pode haver demissão em torno de 15% do número de empregados que cada indústria dessa venha a ter”, diz Apolinário Oliveira.
Por ano o Pará produz cerca de 350 mil toneladas de peixe. O estado é o segundo maior produtor do Brasil. Mais de 7 mil toneladas de pescado foram exportadas no ano passado, o equivalente amais de 55 milhões de dólares.
A Europa não é o maior comprador do pescado paraense, mas a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca do Estado defende a revisão da medida que afeta 15% das exportações do Pará.
“É uma medida drástica do ponto de vista técnico e produtivo. O Pará vai se penalizado com perda de empregos diretamente, a indústria vai perder divisas e o estado vai deixar de arrecadar recursos financeiros”, diz o diretor de pesca da Sedap João Terra.
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