Governo montou estratégia para votar reforma no dia 12 A estratégia é não fazer mais nenhuma alteração na última versão do texto apresentada há duas semanas pelo relator, deputado Arthur Maia
Governo montou estratégia para votar reforma no dia 12
A estratégia é não fazer mais nenhuma alteração na última versão do texto apresentada há duas semanas pelo relator, deputado Arthur Maia
Por Estadão Conteúdo
access_time4 dez 2017, 18h56
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Beto Mansur disse que a ideia é só começar a votar a reforma no plenário quando governistas contabilizarem entre 315 e 320 votos a favor da proposta (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
O governo montou uma estratégia para tentar começar a votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara no próximo dia 12, uma terça-feira, afirmou nesta segunda-feira, 4, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos vice-líderes do governo na Casa. Segundo ele, a ideia é não fazer mais nenhuma alteração na última versão do texto apresentada há duas semanas pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deixando a negociação para o plenário.
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Mansur ressaltou que a estratégia foi discutida no jantar realizado na residência oficial do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na noite do domingo, 3, do qual participaram parlamentares, ministros e dirigentes partidários. “Todos nós ficamos cada um com sua lição de casa, imbuídos de buscar votos. Estamos montando a estratégia para votar a reforma da Previdência na terça-feira (da semana) que vem”, declarou o deputado do PRB em entrevista à imprensa nesta segunda-feira.
O vice-líder do governo disse que a ideia é só começar a votar a reforma no plenário quando governistas contabilizarem entre 315 e 320 votos a favor da proposta. “Hoje a gente não tem nem 300 votos”, admitiu.
Segundo ele, alguns partidos, como o PTB, prometeram fechar questão para obrigar seus deputados a votarem favoravelmente à reforma, o que deve ajudar na obtenção de votos. Ele disse ter “fé” que o PSDB também fechará questão nesta quarta-feira, 6.
Mansur afirmou que a última versão do texto da reforma não será mais alterada. “Não vamos mexer em absolutamente nada dessa última proposta, que ficaria até o plenário. Obviamente que o plenário pode mudar”, explicou.
Uma das propostas que será negociada no plenário será a regra para servidores públicos que entraram antes de 2003 terem acesso à integralidade e paridade na aposentadoria.
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