Embaixadora dos EUA na ONU diz que lançamento de míssil da Coreia do Norte deixa mundo próximo da guerra


Embaixadora dos EUA na ONU diz que lançamento de míssil da Coreia do Norte deixa mundo próximo da guerra

'Se a guerra vier, o regime norte-coreano será totalmente destruído', diz Nikki Haley. Embaixadora dos EUA pede que todos os países cortem relações com a Coreia do Norte.




29/11/2017 20h47 Atualizado 29/11/2017 21h20




Imahens divulgadas nesta quarta-feira (29) mostram o lançamento do míssil Hwasong-15 pela Coreia do Norte (Foto: REUTERS/KCNA)



A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, disse nesta quarta-feira (29) durante reunião do Conselho de Segurança, que o último lançamento do míssil intercontinental feito pela Coreia do Norte deixou mundo próximo da guerra. E acrescentou que, se houver confronto, a Coreia do Norte vai ser completamente destruída.


"Nós nunca buscamos uma guerra com a Coreia do Norte, e até hoje não buscamos. Se a guerra vier, será por causa de seus atos contínuos de agressão como o que testemunhamos ontem", disse Haley na ONU. "Se a guerra vier, não tenha dúvidas de que o regime norte-coreano será totalmente destruído", acrescentou.



Nikki Haley, embaixadora dos EUA na ONU, durante reunião do Conselho de Segurança nesta quarta-feira (29) (Foto: Lucas Jackson/Reuters)


A Coreia do Norte lançou o míssil Hwasong-15, que voou por mil quilômetros até cair no Mar do Japão, alcançou mais de 4.000 km de altitude, o que representa a máxima altura atingida até o momento por um projétil norte-coreano. A emissora de TV KCTC anunciou que o projétil é capaz de atingir "todo o território norte-americano". Nesta quarta, a agência norte-coreana KCNA divulgou imagens do lançamento do míssil e do líder Kim Jong-un comemorando o teste (veja no topo desta matéria e abaixo).


Haley também pediu que todos os países cortem relações com a Coreia do Norte, e cobrou liderança da China neste quesito, pedindo que o país de Xi Jinping corte o fornecimento de petróleo à Coreia do Norte.



"Ninguém pode duvidar que o ditador da Coreia do Norte está se tornando mais agressivo em obsessão pelo poder nuclear", afirmou.


A reunião de emergência do Conselho de Segurança desta quarta ocorre após pedido feito pelos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul após o lançamento do míssil.



Foto divulgada nesta quarta-feira (29) mostra o líder norte-coreano Kim Jonh-Un acompanhando lançamento do míssil Hwasong-15 (Foto: REUTERS/KCNA)



Kim Jong-un comemora o lançamento do míssil Hwasong-15 (Foto: REUTERS/KCNA)



O líder norte-coreano Kim Jong-un comemora lançamento do míssil Hwasong-15 (Foto: REUTERS/KCNA)





Sanções




O último míssil disparado pela Coreia do Norte, um Hwasong-12 de alcance intermediário, foi lançado no dia 15 de setembro, sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico.


A comunidade internacional condena os disparos de mísseis e considera os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte violações contra as resoluções da ONU.


No dia 11 de setembro, o Conselho de Segurança da Organização impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo. Aquela foi a nona resolução de sanções aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte.


As sanções mais recentes foram uma resposta ao teste com uma bomba de hidrogênio, o sexto teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro.



Coreia do Norte lança novo míssil após mais de 2 meses (Foto: Arte/G1)

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