DIMAS QUER SER GOVERNADOR,AGORA É PRA VALER,O TOCANTINS TEM JEITO!
Dimas diz que o Tocantins "tem jeito” e que não pode “fechar os olhos para o que está ocorrendo"
Prefeito de Araguaína é lançado pré-candidato a governador em reunião com prefeitos, vereadores e lideranças de todo o Estado
CLEBER TOLEDO, DE ARAGUAÍNA04 de Dec de 2017 - 12h39, atualizado às 15h28
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Ronaldo Dimas, ao lado do senador Vicentinho, no lançamento de sua pré-candidatura a governador
Num evento com lideranças de todo o Estado, o prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, foi lançado na manhã desta segunda-feira, 4, como o nome do Partido da República (PR) para o governo do Tocantins. Dimas admitiu que a decisão de aceitar o convite do PR não foi fácil, mas disse que não poderia “fechar os olhos para o que está ocorrendo no Estado”. “Temos condições de resgatar os sonhos lá de trás, de desenvolvimento”, pregou em seu discurso.
O agora oficialmente pré-candidato disse que "é fácil” administrar o Tocantins. “Mas tem que haver planejamento e secretários comprometidos, como tenho em Araguaína, porque uma qualidade minha é saber escolher as pessoas que com quem trabalho”, afirmou.
O prefeito disse que vai para a disputa, mas não pretende perder o respeito pelos demais pré-candidatos. “Porque não é do meu perfil, respeito todas as pessoas, do mais simples à mais alta autoridade, e não será diferente. Essa é a minha conduta e não vou mudar”, avisou. “Não vamos sair por aí para brigar com ninguém, mas vamos mostrar que temos o melhor projeto para o Tocantins.”
Dimas defendeu que por onde passou deixou resultados. “Foi assim no Sinduscon [Sindicato da Construção Civil], na Fieto (Federação das Indústrias], Câmara dos Deputados, Secretaria Estadual das Cidades e na prefeitura”, enumerou.
O pré-candidato assegurou que não será diferente à frente do governo do Tocantins. Para isso, defendeu uma inversão da execução orçamentária. “Nós temos primeiro que tirar os recursos do investimento e o resto tem que se adequar, não dá para o Estado se resumir à função de pagador de salários de servidores”, afirmou.
Diante de uma plateia com quase todos os prefeitos do PR no Estado, inclusive Cleoman Correia Costa, eleito nesse domingo, 3, em Itacajá, Dimas garantiu que vai reservar no mínimo R$ 200 milhões anuais para investimentos nos municípios. “Vamos fazer, podem escrever”, pediu.
Em busca de alianças
Logo após o evento, na entrevista coletiva, o prefeito afirmou que vai buscar alianças com todos os partidos do Estado e, inclusive, com os pré-candidatos, como o governador Marcelo Miranda (PMDB), a senadora Kátia Abreu (sem partido) e o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). “Política tem que ser de aliança”, defendeu.
O republicano disse que não acredita que, por sua pré-candidatura, possa sofrer retaliação do governo do Estado. “Primeiro porque o governador tem responsabilidade com Araguaína e com Estado e, depois, ele mesmo seria prejudicado se assim o fizer, caso seja candidato”, lembrou .
O prefeito admitiu que, apesar de não pedir neste momento que o filho Tiago Dimas (PR) retire sua pré-candidatura a deputado federal, isso poderá ocorrer “lá na frente”. “Porque o projeto agora é muito maior, mas não posso tolher esse desejo dele, ainda que possamos reavaliar”, afirmou.
Vice presente
Sobre a continuidade de sua gestão sob o comando do vice, Fraudneis Fiomare, que é do PSB, partido de Amastha, Dimas disse seu sucessor é “um vice presente”. “Conhece a gestão e é bem conhecido pelos secretários, tem um conhecimento pleno da administração”, garantiu o prefeito.
Além disso, Dimas explicou que pretende deixar os projetos consolidados até abril, quando terá que renunciar ao mandato se for mesmo disputar o Palácio Araguaia.
Quatro nomes para o Senado
Ele admitiu que ainda não sabe como resolver sobre as duas vagas de senador, debate que envolve a delicada relação com os outros dois grupos políticos de Araguaína, dos deputados federais César Halum (PRB) e Lázaro Botelho (PP). “Vamos ter que construir essa situação”, disse o prefeito.
O republicano contou que tem neste momento quatro pré-candidatos a senador que podem somar em sua majoritária: Halum, o ex-governador Siqueira Campos (DEM), Vicentinho Alves (PR) e Eduardo Gomes (SD). Na reunião desta segunda ficou clara que uma vaga é de Vicentinho. O pré-candidato a governador defendeu a reeleição do presidente regional do PR. “Precisamos muito de sua reeleição”, afirmou a Vicentinho, após dizer que o senador é responsável pela liberação de cerca de R$ 500 milhões só este ano para o Estado e os municípios.
Mas Dimas também defendeu que o critério geográfico não é o que define a escolha dos candidatos. Ele lembrou que em 2006 Marcelo Miranda disputou o governo com Paulo Sidnei de vice, e ambos são de Araguaína. “Não é uma questão de cidade ou região, mas de nomes de credibilidade e intenção de votos”, ponderou.
Por outro lado, o pré-candidato disse que quer um nome da região sul em sua majoritária.
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