DIMAS CONTRA AMASTHA-"Pessoas falam no novo, mas se encostam no velho", alfineta Dimas, em Miracema Para o pré-candidato do PR, "não tem novo, não tem velho": "Tem política eficiente, política de resultados, e é isso que eu busco”, afirma CLEBER TOLEDO, DA REDAÇÃO 07 de Dec de 2017 - 15h40, atualizado às 15h55 COMPARTILHE + Marcelo diz em Miracema que a palavra da hora é "convergência" e que o TO "não está parado" + “Nova" e “velha" política: prós e contras + O mundo de Sofia + Dimas diz que o Tocantins "tem jeito” e que não pode “fechar os olhos para o que está ocorrendo" Foto: CT Ao chegar à Câmara de Miracema, Ronaldo Dimas cumprimenta Marcelo Miranda [de costas], que ia deixando o local com o fim da sessão da AL O prefeito de Araguaína e mais recente pré-candidato a governador, Ronaldo Dimas (PR), surpreendeu a todos no início da tarde desta quinta-feira, 7, e chegou à Câmara de Miracema, onde ocorre a sessão da Assembleia Legislativa. A cidade é a capital do Tocantins nesta quinta, como prevê a Constituição do Estado e o Regimento Interno da AL. PUBLICIDADE inRead invented by Teads Dimas chegou no mesmo instante que o governador Marcelo Miranda (PMDB) deixava o recinto com o encerramento da sessão especial de abertura dos trabalhos. Os dois se abraçaram amistosamente, cercados por políticos, assessores e jornalistas. Em seguida, o pré-candidato do PR concedeu rápida entrevista coletiva. Questionado pelo CT sobre se considerava importante o grupo de políticos tradicionais se unir numa frente anti-Amastha, Dimas avisou que não está "muito preocupado com 'a política tradicional' ou 'não tradicional'”. "O novo? Quem representa mais o novo do que eu?”, perguntou. O republicano defendeu que a política que fez em Araguaína "mostra quem é o novo". "O novo é quem faz, quem realiza, quem concretiza, quem transforma sonhos em realidades”, definiu. Para ele, "política a gente faz com partidos políticos". "Sozinho ninguém anda, ninguém caminha”, ressaltou. "Eu vejo às vezes pessoas falarem em ser o novo, mas, na verdade, está se encostando no velho que elas mesmas falam. Estão cheias de velhos ao redor”, alfinetou, sem citar nomes. O pré-candidato a governador e prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), tem se apresentado com o “novo" na política estadual. Dimas afirmou que "não tem novo, não tem velho". "Tem política eficiente, política de resultados, e é isso que eu busco”, afirmou. Consolidado até fevereiro O prefeito disse que trabalha para sua pré-candidatura estar consolidada até meados de fevereiro. Ele contou que foi a Miracema nesta quinta prestigiar a transferência da Capital para a cidade, mas também para articular sua intenção de disputar o Palácio Araguaia. "Já estou trabalhando uma composição com vários partidos. Essa base político-partidária é fundamental para que a gente tenha uma possibilidade real de uma candidatura competitiva. Não basta boa intenção de voto. É preciso uma composição partidária adequada, com líderes importantes de todas as partes do Estado”, defendeu. O prefeito contou que está conversando com os deputados, mas principalmente com os partidos. "Já estive sentado de ontem [quarta, 6] para hoje [quinta, 7] com o Solidariedade e com o PSC; vou me sentar mais tarde com alguns outros partidos. A receptividade é muito boa e a vontade de estarem juntos também”, avaliou. O pré-candidato disse que agora ocorrerão as reuniões internas dessas legendas, que devem ser realizadas ao longo deste mês e no início do ano. Por isso, a expectativa de a pré-candidatura estar consolidada até meados de fevereiro. Primeiro investimento Como afirmou na segunda-feira, 4, no lançamento de sua pré-candidatura, Dimas voltou a enfatizar a necessidade de se inverter a execução orçamentária. "A forma de trabalhar o orçamento é, do bolo orçamentário, tirar uma parcela para investimentos. A outra parte vai adequar ao custeio e à folha. Não dá para simplesmente ser pagador de folha, ficar preocupado o tempo todo se vai ter dinheiro ou não vai ter dinheiro”, defendeu. Dimas reconheceu que "dificuldades existem, são reais", para os Estados e municípios, "mas as soluções também têm que acontecer”. "Hoje existem problemas em diversas áreas, vejo o governador preocupado em dar soluções em algumas delas, mas eu acredito que é possível fazer muito mais”, ponderou.

"Pessoas falam no novo, mas se encostam no velho", alfineta Dimas, em Miracema

Para o pré-candidato do PR, "não tem novo, não tem velho": "Tem política eficiente, política de resultados, e é isso que eu busco”, afirma

CLEBER TOLEDO, DA REDAÇÃO07 de Dec de 2017 - 15h40, atualizado às 15h55

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• + Marcelo diz em Miracema que a palavra da hora é "convergência" e que o TO "não está parado"
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• + Dimas diz que o Tocantins "tem jeito” e que não pode “fechar os olhos para o que está ocorrendo"

Foto: CT

Ao chegar à Câmara de Miracema, Ronaldo Dimas cumprimenta Marcelo Miranda [de costas], que ia deixando o local com o fim da sessão da AL

O prefeito de Araguaína e mais recente pré-candidato a governador, Ronaldo Dimas (PR), surpreendeu a todos no início da tarde desta quinta-feira, 7, e chegou à Câmara de Miracema, onde ocorre a sessão da Assembleia Legislativa. A cidade é a capital do Tocantins nesta quinta, como prevê a Constituição do Estado e o Regimento Interno da AL.

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Dimas chegou no mesmo instante que o governador Marcelo Miranda (PMDB) deixava o recinto com o encerramento da sessão especial de abertura dos trabalhos. Os dois se abraçaram amistosamente, cercados por políticos, assessores e jornalistas. Em seguida, o pré-candidato do PR concedeu rápida entrevista coletiva.

Questionado pelo CT sobre se considerava importante o grupo de políticos tradicionais se unir numa frente anti-Amastha, Dimas avisou que não está "muito preocupado com 'a política tradicional' ou 'não tradicional'”. "O novo? Quem representa mais o novo do que eu?”, perguntou.

O republicano defendeu que a política que fez em Araguaína "mostra quem é o novo". "O novo é quem faz, quem realiza, quem concretiza, quem transforma sonhos em realidades”, definiu.

Para ele, "política a gente faz com partidos políticos". "Sozinho ninguém anda, ninguém caminha”, ressaltou. "Eu vejo às vezes pessoas falarem em ser o novo, mas, na verdade, está se encostando no velho que elas mesmas falam. Estão cheias de velhos ao redor”, alfinetou, sem citar nomes. O pré-candidato a governador e prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), tem se apresentado com o “novo" na política estadual.

Dimas afirmou que "não tem novo, não tem velho". "Tem política eficiente, política de resultados, e é isso que eu busco”, afirmou.

Consolidado até fevereiro
O prefeito disse que trabalha para sua pré-candidatura estar consolidada até meados de fevereiro. Ele contou que foi a Miracema nesta quinta prestigiar a transferência da Capital para a cidade, mas também para articular sua intenção de disputar o Palácio Araguaia. "Já estou trabalhando uma composição com vários partidos. Essa base político-partidária é fundamental para que a gente tenha uma possibilidade real de uma candidatura competitiva. Não basta boa intenção de voto. É preciso uma composição partidária adequada, com líderes importantes de todas as partes do Estado”, defendeu.

O prefeito contou que está conversando com os deputados, mas principalmente com os partidos. "Já estive sentado de ontem [quarta, 6] para hoje [quinta, 7] com o Solidariedade e com o PSC; vou me sentar mais tarde com alguns outros partidos. A receptividade é muito boa e a vontade de estarem juntos também”, avaliou.

O pré-candidato disse que agora ocorrerão as reuniões internas dessas legendas, que devem ser realizadas ao longo deste mês e no início do ano. Por isso, a expectativa de a pré-candidatura estar consolidada até meados de fevereiro.

Primeiro investimento
Como afirmou na segunda-feira, 4, no lançamento de sua pré-candidatura, Dimas voltou a enfatizar a necessidade de se inverter a execução orçamentária. "A forma de trabalhar o orçamento é, do bolo orçamentário, tirar uma parcela para investimentos. A outra parte vai adequar ao custeio e à folha. Não dá para simplesmente ser pagador de folha, ficar preocupado o tempo todo se vai ter dinheiro ou não vai ter dinheiro”, defendeu.

Dimas reconheceu que "dificuldades existem, são reais", para os Estados e municípios, "mas as soluções também têm que acontecer”. "Hoje existem problemas em diversas áreas, vejo o governador preocupado em dar soluções em algumas delas, mas eu acredito que é possível fazer muito mais”, ponderou.