Curador do Queermuseu se queixa de Magno Malta para o presidente do Senado Reclamações estão relacionadas com a condução da CPI dos Maus-Tratos
Curador do Queermuseu se queixa de Magno Malta para o presidente do Senado
Reclamações estão relacionadas com a condução da CPI dos Maus-Tratos
NONATO VIEGAS
08/12/2017 - 07h00 - Atualizado 08/12/2017 11h28
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Colagem com obras da exposição do Santander Cultural. A mostra ficou aberta 26 dias (Foto: ÉPOCA)
O curador do Queermuseu, Gaudêncio Fidelis, enviou carta ao presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), pedindo que não permita a renovação da CPI dos Maus-Tratos. No documento, ele reclama do senador Magno Malta (PR-ES), que é o presidente da comissão. Segundo Fidelis, “a CPI dos Maus-Tratos deveria ter objetivos nobres, mas foi transformada pelo senador Magno Malta em instrumentos de perseguição de artistas”. Ele reclama do que considera, por parte do senador capixaba, serem suas “motivações eleitoreiras mais espúrias” e do ingresso da investigação “no território do autoritarismo obscurantista”. O Queermuseu, em Porto Alegre, permaneceu aberto por apenas 26 dias. Sua temporada foi encerrada após receber críticas de que algumas obras expostas estimulavam a blasfêmia e a pedofilia.
Gaudêncio foi convocado duas vezes e chegou a ter um mandato de condução coercitiva emitido pela CPI. Os trabalhos da comissão se encerrarão no dia 22 de dezembro. Malta quer renová-la.
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