UMA RESPOSTA AOS INIMIGOS DE JESUS CRISTO!

O PAI NÃO FOI CRUCIFICADO, JESUS CRISTO NÃO É UM ANJO E O ESPÍRITO SANTO NÃO É UM FANTASMA
Parte III
(Uma breve resposta aos inimigos da santíssima trindade, especialmente aos adventistas e judaizantes, com carinho e o martelo de Santo Antônio)
Formas posteriores de especulação cristológica também devem ser lidas como tentativa de envolver o Deus de Jesus Cristo na cruz de Jesus Cristo, pois aqui mais uma vez a passagem de Isaías 63,9 (LXX) foi tomada com o sentido de que "não um intercessor nem um anjo, mas o Senhor mesmo nos salva, e não pela morte de outra pessoa nem pela intervenção de um homem comum, mas por meio de seu próprio sangue" (Cirilo de Alexandria, que Cristo). E na controvérsia teopasquista, uma das questões fundamentais era aquela já em jogo aqui, fazendo com que os que usavam a fórmula litúrgica: "Deus é santo, ele que foi crucificado por nós", tivessem de se defender contra a acusação de reviver a heresia sabelianista. A posição monarquianista, também de outras formas, continua a aflorar mesmo após sua condenação. Ao longo da história do cristianismo, os "homens são frequentemente condenados por negar a divindade de Cristo, mas raramente por negar a distinção entre o Pai e o Filho. Negar o primeiro, em geral, parece uma atitude não cristã; negar o último só não é um ato inteligente" (Mc Giftert [1947] 2:275).
Desenvolvendo-se lado a lado com a hipótese monarquianista e interagindo com ela e umas com as outras havia várias maneiras de falar sobre Cristo como divino baseado no que chamamos de passagens de derivação. Essas passagens, no fim, tornaram-se a chave para o entendimento ortodoxo tanto das passagens de identidade quanto das passagens de distinção. Alguns dos títulos tirados delas provaram ser inadequados ou capciosos e praticamente desapareceram da linguagem da igreja. A outras, o futuro pertencia, em especial quando alcançavam as conotações das que tinham sido descartadas.
Entre os títulos de derivação testados, avaliados e finalmente rejeitados, estava a designação do divino em Cristo como anjo. O título, pelo menos em parte, veio das passagens do Antigo Testamento em que " o anjo do Senhor" foi identificado pela exegese cristã com o Cristo pré-existente. Justino Mártir, no mesmo discurso do seu Diálogo com Trifão, no qual enfatizou a distinção sugerida pelas palavras: "O próprio Senhor, fez chover do céu fogo e enxofre", de Gênesis 19.24, e a distinção feita em Salmos 110.1 entre "o Senhor" e "meu Senhor" também provou a partir da epifania de mestre que dos três anjos que apareceram para Abraão (Gn 18.2) "um Deus é Deus e é chamado de "anjo" porque traz mensagens( Justino diálogo com Trifão). Essa designação de Cristo como "anjo", com frequência, aparecia em um contexto litúrgico. Parece ter sido especialmente proeminente em O pastor, de Hermas - temos que dizer que parece não só porque a interpretação precisa de O pastor é difícil, mas também porque esse mesmo livro é considerado como a principal expressão existente do adocionismo e também é considerado uma importante fonte para os que postulam a existência do binitarismo lado a lado com o trinitarismo. Em O pastor, não só diversas das referências aos anjos significam evidentemente o Cristo pré-existente, mas Cristo também é identificado com o arcanjo Miguel, que tem o poder sobre esse povo e é seu capitão. Pois é ele que põe a lei no coração dos crentes"(Hermas as similitudes).
Sobre a força dessas passagens e algumas outras como elas, a cristologoa do "anjo" é apresentada, no cristianismo primitivo, como uma teoria padrão sobre a pessoa de Jesus Cristo, na verdade, como a única hipótese que pode explicar por que a cristologia simplesmente ainda não constititui uma questão teológica. "Se para o cristianismo judaico da comunidade apostólica primitiva e também para Paulo, o Cristo, de acordo com o apocaliptismo judaico posterior, é interpretado como um ser do mundo angélico superior, criado e escolhido por Deus para a tarefa de inaugurar o novo éon do Reino de Deus no fim dos tempos em uma batalha com os poderes espirituais do mundo existente; assim, não há necessidade de surgir nenhum outro problema referente à relação de Cristo com Deus". Mas a evidência das fontes sobrenaturais parece consideravelmente mais ambígua. As referências de Justino a Cristo como "anjo" devem ser vistas no contexto, como, por exemplo: "Cristo é rei, sacerdote, Deus, Senhor, anjo, homem, capitão, pedra e Filho nascido e primeiro tornado sujeito ao sofrimento, depois, retorna ao céu e, mais uma vez, volta em glória e é anunciado como aquele que tem um Reino eterno"(Justino diálogo com Trifão 11 34.2). É relevante o fato de Cristo continuar a ser chamado de "príncipe dos anjos" pelos teólogos ortodoxos - gregos, latinos e siríacos - no século III e até mesmo no IV (Cirilo de Jerusalém palestras catequéticas 10.10); Novaciano sobre a trindade 11.57; Lactâncio institutas divinas; Efrém da síria sermões 1.36. Claro que podem ser remanescentes de uma cristologia de anjo e, junto com os outros remanescentes do adocionismo, é deletado pelas expurgaçoes ortodoxas posteriores; mas a existência desses remanescentes, mesmo com a descoberta de textos gnósticos e outros, continua pelo menos "uma hipótese totalmente improvável" tanto quanto o é a "latente problemática cristológica do cristianismo primitivo"(Werner [1941], pág.311.
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