Política Fachin envia a Moro denúncia contra Cunha, Geddel, Alves e Loures Decisão do ministro se dá após a Câmara rejeitar a segunda denúncia da PGR contra Michel Temer, que também envolve os demais peemedebistas


Política
Fachin envia a Moro denúncia contra Cunha, Geddel, Alves e Loures
Decisão do ministro se dá após a Câmara rejeitar a segunda denúncia da PGR contra Michel Temer, que também envolve os demais peemedebistas
Por Estadão Conteúdo
access_time1 nov 2017, 16h45 - Publicado em 1 nov 2017, 14h45more_horiz


O juiz federal Sergio Moro e o ministro do STF Edson Fachin (Eduardo Knapp/Folhapress e Cristiano Mariz/VEJA)

Depois de a Câmara barrar a análise, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), o ministro Edson Fachin, do STF, desmembrou a acusação para que ela tramite na primeira instância.

Fachin decidiu enviar ao juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, a parte da denúncia pelo crime de organização criminosa que se refere ao restante do núcleo político do PMDB da Câmara – o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os ex-ministros Henrique Eduardo Alves(PMDB-RN) e Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e o ex-assessor especial da presidência Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR).

“Diversos integrantes da apontada única organização criminosa foram processados e, inclusive, já sentenciados pelo Juízo da 13ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Curitiba”, justificou Fachin.
Veja também

PolíticaMoro condena ex-gerente da Petrobras a 11 anos de prisãoquery_builder31 out 2017 - 14h10

PolíticaFachin manda soltar advogado aliado de Geddelquery_builder19 out 2017 - 18h10

PolíticaDescubra quais são os 9 políticos ainda presos na Lava Jatoquery_builder27 out 2017 - 08h10


Já a parte da denúncia que trata do crime de obstrução à Justiça, em que são acusados o empresário Joesley Batista e o ex-executivo da JBS Ricardo Saud, será encaminhada à Justiça Federal em Brasília.

Michel Temer havia sido denunciado por suposta tentativa de obstruir investigações ao lado de Joesley e Saud, com base na gravação feita pelo empresário de uma conversa com o peemedebista no Palácio do Jaburu. Também serão encaminhadas a Justiça da capital, em relação a este caso, as investigações contra o lobista Lúcio Bolonha Funaro, a irmã dele, Roberta Funaro, Cunha e Rocha Loures, que não chegaram a ser denunciados por obstrução pela PGR.

Para Edson Fachin, a necessidade de prévia autorização da Câmara para processar o presidente da República e ministros de Estado “não se comunica” aos outros réus. Com o arquivamento das denúncias pelos deputados, as denúncias contra Temer ficam suspensas até que ele deixe o cargo, em janeiro de 2019.

Em outro aspecto importante da decisão, Fachin decidiu que as prisões preventivas decretadas contra Joesley Batista e Ricardo Saud também deverão ficar sob a responsabilidade de Sergio Moro.

Ao concluir, o ministro do STF afirma que deverão seguir formalmente investigados no Supremo apenas Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco. “Diante da negativa de autorização por parte da Câmara dos Deputados para o prosseguimento da denúncia formulada em desfavor do Presidente da República e dos aludidos Ministros de Estado, o presente feito deverá permanecer suspenso enquanto durar o mandato presidencial e as investiduras nos respectivos cargos”, decidiu o ministro do STF.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

VAZARAM AS FOTOS DE PAOLA OLIVEIRA NUA-Paolla oliveira nua pelada

Cheon Il Guk Matching Engagement Ceremony- O REINO DOS CÉUS NA TERRA E NO CÉU

Menino ficou em barril por pegar "comida que não devia", diz investigação