POLICIA FEDERAL PEGA CORRUPTOS DE MARCELO MIRANDA
Servidores são liberados para que PF faça busca e apreensão em secretaria
Policiais cumprem mandados de busca e apreensão na Secretaria Estadual da Administração. Operação investiga fraudes em licitações da saúde do Tocantins.
Por G1 Tocantins
07/11/2017 10h59 Atualizado há 1 hora
Servidores são impedidos de entrar na Secretaria Estadual da Administração em Palmas (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Os servidores da Secretaria Estadual da Administração, que chegaram para trabalhar na manhã desta terça-feira (7), foram liberados. Eles foram impedidos de entrar, segundo informou um funcionário. É que a Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão no prédio, durante a Operação Marcapasso. A PF confirmou que mandados também são cumpridos na Secretaria Estadual da Saúde. O Governo foi procurado, mas ainda não se manifestou sobre a liberação dos funcionários.
O objetivo é investigar um esquema de corrupção que fraudava licitações no Tocantins para a aquisição de órtese, prótese e materiais especiais de alto custo para o sistema de saúde.
Cerca de 330 policiais federais cumprem mandados judiciais, sendo 12 mandados de prisão temporária, 41 de condução coercitiva contra empresários e 84 mandados de busca e apreensão nos estados do Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Todos os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal de Palmas.
Segundo a PF, a investigação começou quando os sócios da empresa Cardiomed foram presos em flagrante por terem fornecido à Secretaria Estadual de Saúde produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais que estavam com prazos de validade de esterilização vencidos. O G1 tenta contato com a defesa da empresa citada.
Polícia Federal cumpre mandados em Palmas durante a operação Marcapasso (Foto: Nathália Henrique/G1)
Ainda conforme a PF, depois das prisões foi descoberto um esquema de corrupção destinado a fraudar licitações do Estado do Tocantins, por meio do direcionamento de licitações.
As investigações apontam que o esquema beneficiava empresas, médicos e empresários do ramo, e ainda funcionários públicos da área de saúde. Ainda conforme a PF, depois das prisões foi descoberto um esquema de corrupção destinado a fraudar licitações do Estado do Tocantins, por meio do direcionamento de licitações.
As pessoas investigadas poderão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, associação criminosa, dentre outros.
O nome da operação faz alusão a um dos itens mais simbólicos e conhecidos da área de cardiologia, o marca-passo. A polícia disse que esse era um dos equipamentos que integravam editais “fraudados” nas licitações.
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