Mesmo sendo criança, eu era muito maliciosa"
Mesmo sendo criança, eu era muito maliciosa"
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Da Redação / Foto: Arquivo pessoal
Boas lembranças da infância influenciam toda a vida. Carinho dos pais e outros parentes, um dia especial em festa, pequenas vitórias do dia a dia. Porém, más lembranças, infelizmente, também têm efeitos duradouros.
Da infância de Luiza Silveira (foto), da Zâmbia, país do sul da África, boas lembranças são muito raras, se não, inexistentes.
“Quando tinha por volta de 6 ou 7 anos fui molestada por um adolescente vizinho de minha família, que frequentava a minha casa. Lembro que eu já estava sem roupa e, quando ele ia fazer algo, meu pai passou. Ele não conseguiu ver direito o que estava acontecendo, mas, do pouco que pôde ver, não gostou. E, como estava com um amigo que havia ido visitá-lo, somente foi até a minha mãe e pediu a ela que não me deixasse dormir enquanto ele não voltasse para casa”, conta Luiza.
Mas a “conversa” com a filha não foi sobre os mistérios e perigos do sexo.
“Ele tinha a mania de, quando fazíamos algo errado, nos bater sem nossas roupas e mandar minha mãe preparar uma bacia com água e sal para que depois sentássemos nela. Foi exatamente o que aconteceu comigo. E apanhei muito.”
Para o pai, a menina era a culpada. Mas o efeito da surra não foi exatamente o que ele desejava. Ao invés de fazer a filha entender que o que ele acreditava que ela havia feito era algo errado, despertou nela interesses estranhos.
“Dali em diante, comecei a ter desejo por sexo. Mesmo sendo criança, eu era muito maliciosa. Tinha sonhos até mesmo com adultos, às vezes com os pais de minhas amiguinhas.”
Mas a “culpa” também estava sempre presente, assim como as dúvidas.
“Ao longo dos anos, eu sempre achei que tinha feito algo muito errado e que merecia ter apanhado por aquilo. Culpava-me e não gostava de como eu era, daqueles desejos em mim. Não conseguia entender. Sempre havia uma pergunta dentro de mim, sempre um ‘por que sou assim?’ Isso aconteceu por toda a minha infância. Brincava como qualquer outra criança, mas a diferença era que eu ia além das brincadeiras normais, principalmente com meninos.”
Outra coisa presente era o medo.
“Meu pai foi sempre muito rigoroso em relação à nossa educação. Parecia um sargento. Eu e meus irmãos crescemos com muito medo dele. Sempre o respeitávamos, mas também com medo, pois se fizéssemos algo errado, já sabíamos qual seria o resultado.”
Nas poucas vezes em que tinha acesso ao pai, as conversas só geravam mais dúvidas.
“Quando cheguei à adolescência, ele sempre dizia que eu ainda não podia namorar, só a partir de determinada idade. Falava que se eu namorasse não seria mais ‘mocinha’ (termo muito usado quando a menina é virgem), mas eu não sabia o significado daquilo. Mesmo com essa dúvida, eu o obedecia, e as brincadeiras que eu fazia com os meninos quando criança, já não fazia mais.”
As ações podiam até ter cessado, mas os pensamentos, não.
“Tinha pensamentos de me prostituir. Imaginava como eram as prostitutas. Idealizava que eram livres, que não havia ninguém para impedi-las e que a qualquer momento poderiam ter seus desejos carnais realizados. Era isso o que eu pensava, em minha ignorância.”
Até que num dia muito especial, as coisas começaram a mudar, e para melhor.
“Conheci a Universal e aceitei o Senhor Jesus em minha vida. Então entendi o porquê de eu ser uma criança tão maliciosa: eram os demônios. Eles é que me faziam agir daquela forma. Os espíritos imundos estavam por trás de tudo. Mas não era só isso.”
Havia mais perguntas. E medos.
“Em 2012, fui pela primeira vez ao evento ‘Quebrando o silêncio’, do Godllywood, em que houve uma palestra com um inspetor da Delegacia Contra Abuso e Violência Doméstica local. Depois da palestra, estávamos conversando com ele sobre pedofilia, abuso sexual, os casos que ele atendia e, em determinado momento, ele disse uma coisa que me fez despertar: ‘Eu fico revoltado quando isso acontece. Principalmente com as crianças, pois elas perdem a pureza de sua infância.’”
Enfim, a luz para a antiga dúvida.
“Naquela hora veio tudo à minha mente. Confesso que lágrimas vieram aos meus olhos. Descobri a raiz de tudo aquilo que eu havia passado. Eu não era a culpada, mas a vítima. Eu nunca associei tudo o que tinha passado com o fato de ter sido molestada, principalmente porque naquela época não se falava de pedofilia ou coisa parecida.”
Além do peso da culpa ir embora, Luiza casou-se e ganhou mais armas contra o mal que sofrera. E a luta não diz respeito só a ela.
“Hoje, conhecendo a origem do problema, posso ajudar aquelas que, como eu, foram molestadas ou sofreram abusos, a descobrir as raízes de seus problemas e arrancá-las, para que possam, livres da culpa, prosseguir e dar bons frutos”, finaliza. Reportar erro
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16.04.2017 00:15
Leia a Bíblia em 1 ano - 106º dia
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Da Redação
“O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento...” Oséias 4.6
Conhecer a Bíblia é muito importante para todos nós, especialmente nos momentos mais difíceis de nossas vidas, pois Deus fala conosco por meio de Sua Palavra. O Espírito Santo nos conduz, nos orienta, e quando passamos por tribulações, Ele nos faz lembrar do que está escrito na Bíblia, de uma Palavra de Deus que nos conforte. Mas só nos lembraremos se tivermos conhecimento Dela.
Por isso, elaboramos um plano para que você leia a Bíblia em 1 ano. Se você ainda não começou, clique aqui e comece agora, não deixe para amanhã. Você verá o quanto isso transformará a sua vida.
Se você já está nesse propósito, acompanhe a leitura de hoje:
Levítico 20
1. Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:
2. Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua descendência a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará.
3. E eu porei a minha face contra esse homem, e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua descendência a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.
4. E, se o povo da terra de alguma maneira esconder os seus olhos daquele homem, quando der da sua descendência a Moloque, para não o matar,
5. Então eu porei a minha face contra aquele homem, e contra a sua família, e o extirparei do meio do seu povo, bem como a todos que forem após ele, prostituindo-se com Moloque.
6. Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo.
7. Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
8. E guardai os meus estatutos, e cumprios. Eu sou o Senhor que vos santifica.
9. Quando um homem amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe, certamente morrerá; amaldiçoou a seu pai ou a sua mãe; o seu sangue será sobre ele.
10. Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
11. E o homem que se deitar com a mulher de seu pai descobriu a nudez de seu pai; ambos certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.
12. Semelhantemente, quando um homem se deitar com a sua nora, ambos certamente morrerão; fizeram confusão; o seu sangue será sobre eles.
13. Quando também um homem se deitar c o m outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.
14. E, quando um homem tomar uma mulher e a sua mãe, maldade é; a ele e a elas queimarão com fogo, para que não haja maldade no meio de vós.
15. Quando também um homem se deitar com um animal, certamente morrerá; e matareis o animal.
16. Também a mulher que se chegar a algum animal, para ajuntar-se com ele, aquela mulher matarás bem assim como o animal; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.
17. E, quando um homem tomar a sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe, e vir a nudez dela, e ela a sua, torpeza é; portanto serão extirpados aos olhos dos filhos do seu povo; descobriu a nudez de sua irmã, levará sobre si a sua iniqüidade.
18. E, quando um homem se deitar com uma mulher no tempo da sua enfermidade, e descobrir a sua nudez, descobrindo a sua fonte, e ela descobrir a fonte do seu sangue, ambos serão extirpados do meio do seu povo.
19. Também a nudez da irmã de tua mãe, ou da irmã de teu pai não descobrirás; porquanto descobriu a sua parenta, sobre si levarão a sua iniqüidade.
20. Quando também um homem se deitar com a sua tia descobriu a nudez de seu tio; seu pecado sobre si levarão; sem filhos morrerão.
21. E quando um homem tomar a mulher de seu irmão, imundícia é; a nudez de seu irmão descobriu; sem filhos ficarão.
22. Guardai, pois, todos os meus estatutos, e todos os meus juízos, e cumpri-os, para que não vos vomite a terra, para a qual eu vos levo para habitar nela.
23. E não andeis nos costumes das nações que eu expulso de diante de vós, porque fizeram todas estas coisas; portanto fui enfadado deles.
24. E a vós vos tenho dito: Em herança possuireis a sua terra, e eu a darei a vós, para a possuirdes, terra que mana leite e mel. Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos separei dos povos.
25. Fareis, pois, diferença entre os animais limpos e imundos, e entre as aves imundas e as limpas; e as vossas almas não fareis abomináveis por causa dos animais, ou das aves, ou de tudo o que se arrasta sobre a terra; as quais coisas apartei de vós, para tê-las por imundas.
26. E ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.
27. Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles.
Salmos 25
1. A Ti, Senhor, levanto a minha alma.
2. Deus meu, em ti confio, não me deixes confundido, nem que os meus inimigos triunfem sobre mim.
3. Na verdade, não serão confundidos os que esperam em ti; confundidos serão os que transgridem sem causa.
4. Faze-me saber os teus caminhos, Senhor; ensina-me as tuas veredas.
5. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação; por ti estou esperando todo o dia.
6. L e mb r a - t e , Senhor, das tuas misericórdias e das tuas benignidades, porque são desde a eternidade.
7. Não te lembres dos pecados da minha mocidade, nem das minhas transgressões; mas segundo a tua misericórdia, lembra-te de mim, por tua bondade, Senhor.
8. Bom e reto é o Senhor; por isso ensinará o caminho aos pecadores.
9. Guiará os mansos em justiça e aos mansos ensinará o seu caminho.
10. Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam a sua aliança e os seus testemunhos.
11. Por amor do teu nome, Senhor, perdoa a minha iniqüidade, pois é grande.
12. Qual é o homem que teme ao Senhor? Ele o ensinará no caminho que deve escolher.
13. A sua alma pousará no bem, e a sua semente herdará a terra.
14. O segredo do Senhor é com aqueles que o temem; e ele lhes mostrará a sua aliança.
15. Os meus olhos estão continuamente no Senhor, pois ele tirará os meus pés da rede.
16. Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou solitário e aflito.
17. As ânsias do meu coração se têm multiplicado; tira-me dos meus apertos.
18. Olha para a minha aflição e para a minha dor, e perdoa todos os meus pecados.
19. Olha para os meus inimigos, pois se vão multiplicando e me odeiam com ódio cruel.
20. Guarda a minha alma, e livra-me; não me deixes confundido, porquanto confio em ti.
21. Guardem-me a sinceridade e a retidão, porquanto espero em ti.
22. Redime, ó Deus, a Israel de todas as suas angústias.
Eclesiastes 3
1. Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
2. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;
3. Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;
4. Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5. Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;
6. Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;
7. Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;
8. Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9. Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10. Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.
11. Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12. Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;
13. E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.
14. Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.
15. O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.
16. Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.
17. Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18. Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os animais.
19. Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.
20. Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó.
21. Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?
22. Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?
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