JUSTIÇA DO BRASIL FAVORECE MILIONÁRIOS-TRF-3 manda soltar ex-governador do MS André Puccinelli Segundo a PF, Puccinelli e o filho chefiaram por quase dez anos um amplo esquema de corrupção que desviou mais de 230 milhões de reais


TRF-3 manda soltar ex-governador do MS André Puccinelli
Segundo a PF, Puccinelli e o filho chefiaram por quase dez anos um amplo esquema de corrupção que desviou mais de 230 milhões de reais
Por Agência Brasil
access_time 15 nov 2017, 16h52 - Publicado em 15 nov 2017, 16h43 more_horiz



André Puccinelli, ex-governador do Mato Grosso do Sul (Alan Marques/Folhapress)

O desembargador Paulo Fontes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), concedeu nesta quarta-feira um habeas corpus, em caráter liminar, para soltar o ex-governador do Mato Grosso do Sul André Puccinelli (PMDB) e o filho dele, o advogado André Puccinelli Júnior. Eles foram presos preventivamente na manhã desta terça-feira pela Polícia Federal, na Operação Papiro de Lama, quinta fase da Operação Lama Asfáltica, que investiga escândalos de corrupção no estado.

Segundo as investigações, o ex-governador, que comandou o estado entre 2006 e 2014, e o filho chefiaram por quase dez anos um esquema de corrupção responsável por um prejuízo de mais de 235 milhões de reais aos cofres públicos. Além das prisões, a PF cumpriu outras 26 ordens judiciais, sendo duas de prisão temporária e 24 de busca e apreensão. Os mandatos foram cumpridos em quatro cidades.
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André Puccinelli e André Puccinelli Júnior encontram-se no Complexo Penitenciário de Campo Grande e aguardam do cumprimento da decisão. Os dois terão que devolver cerca de 22 milhões de reais aos cofres públicos.
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O nome da operação deflagrada nesta terça-feira, a Papiro de Lama, decorre de uma das formas da organização criminosa desviar recursos públicos por meio da compra fraudulenta de livros jurídicos, sem justificativa plausível, por uma concessionária de serviços públicos, de acordo com as investigações.
Essa teria sido apenas uma das formas de atuação do grupo criminoso. Segundo a PF, a Controladoria-Geral da União (CGU) no MS e a Receita Federal, órgãos que atuam de forma conjunta nas investigações, o grupo criminoso agia de diversas maneiras para desviar recursos públicos, entre elas a fraude em obras públicas, como a construção e reforma de estradas.

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