CUIDADO, OS MÉDICOS ESTÃO SOLTOS!
OPERAÇÃO MARCAPASSO
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Investigados pela PF, médicos Ibsen e Andrés deixam CPP de Palmas após pagarem fiançaA decisão é do juiz federal Adelmar Aires Pimenta, que ainda determinou que os médicos deverão retornar imediatamente às suas atividades no Hospital Geral de Palmas
21/11/2017 10:27:10 - Atualizada em 21/11/2017 10h39min Da Redação
Médicos estavam presos desde o dia 7 Divulgação
Os médicos cardiologistas Ibsen Suetônio Trindade e Andrés Sanchez Esteva, que estavam presos na Casa de Prisão Provisória de Palmas desde o último dia 7, foram soltos na noite de ontem, 20, após pagarem fiança estipulada em cerca de 300 salários mínimos.
Conforme informações da Justiça Federal na manhã desta terça-feira, 21, a decisão é do juiz federal Adelmar Aires Pimenta, que ainda determinou que os médicos deverão retornar imediatamente às suas atividades no Hospital Geral de Palmas e não poderão ainda mudar de endereço residencial e profissional enquanto ocorrem as investigações. Os investigados também tiveram seus passaportes confiscados pela Justiça.
Ibsen e Andrés são investigados pela Polícia Federal na Operação Marcapasso. Eles estariam envolvidos em esquema criminoso relacionado à compra superfaturada de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME’s). Outro foco da investigação foram fraudes no Plansaúde. Durante a investigação, ainda foi descoberto que houve a retirada de vários equipamentos caros do Hospital Geral de Palmas (HGP) para serem utilizados em clínicas da rede privada.
A Polícia Federal cumpriu no último dia 7 a prisão temporária de 13 pessoas no Tocantins. Ao todo 137 mandados judiciais foram expedidos pela 4ª Vara Criminal Federal de Palmas, sendo 12 mandados de prisão temporária expedidos, 41 mandados de condução coercitiva contra empresários e 84 mandados de busca e apreensão no Tocantins, Distrito Federal, São Paulo, Goiás, Paraná, Bahia, Ceará, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A investigação começou quando os sócios da empresa Cardiomed Comércio e Representação de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda-Epp foram presos em flagrante por terem, na qualidade de proprietários da empresa, fornecido à Secretaria de Saúde do Tocantins produtos destinados a fins terapêuticos ou medicinais cujos prazos de validade de esterilização estavam vencidos.
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