CORRUPÇÃO DO TOCANTINS NA SAÚDE DO ESTADO


Bebê morre no Dona Regina por falta de UTI Neonatal; Sesau investiga o caso

Bebê precisou de UTI e não havia vaga. Caso foi descoberto na quinta, 16, após vistoria do Ministério Público e Defensoria; Sesau vai investigar as causas da morte e ressaltou que não há fila
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MPE e DPE conversam com familia no Hospital e Maternidade Dona Regina Marcelo de Deus

Um bebê recém-nascido morreu após falta de acesso à UTI Neonatal no Hospital Dona Regina, na última terça-feira, 14, em Palmas. O caso foi revelado nesta quinta-feira, 16, após uma vistoria da Defensoria Pública do Tocantins (DPE-TO) e do o Ministério Público Estadual (MPE), realizada na Maternidade. No local, DPE e MPE foram informados sobre a morte de um recém-nascido em uma situação em que a falta de leito de UTI pode ter colaborado para o óbito, conforme relatos de profissionais do hospital.

Segundo informações do relatório da vistoria, a mãe iniciou o trabalho de parto normalmente, mas após identificado o sofrimento fetal do bebê, que estava com falta de oxigênio ainda na barriga, ela foi submetida a uma cirurgia cesariana de urgência. Os médicos informaram que o bebê nasceu com quadro clínico grave e recebeu todos os atendimentos necessários, enquanto aguardava pela vaga na UTI Neonatal, mas não resistiu.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau-TO) informou que vai apurar as causas da morte do recém-nascido e destacou que no momento não há nenhum recém nascido aguardando leito de UTI. “A Sesau informa que irá instaurar sindicância para averiguar os motivos que levaram o recém-nascido a óbito nesta quinta-feira, 16, no Hospital e Maternidade Dona Regina. Ressalta ainda que neste momento não existe nenhum recém-nascido aguardando leito para UTI na unidade”.

A maternidade possui 20 leitos de UTI neonatal que são terceirizados da empresa Intensicare, que no início desta semana suspendeu parcialmente os serviços prestados na unidade em razão de uma dívida superior a R$ 9 milhões do Estado referente ao atraso de nove meses de serviço. Sobre o serviço terceirizado, a Sesau informou em nota “que os serviços não foram paralisados e que na próxima semana realizará uma reunião com a empresa e a Secretaria de Estado da Fazenda para que, juntos, construam um possível acordo quanto ao cronograma de pagamento dos valores pendentes”.

Questionada sobre a existência de leitos de UTI suplementares em Palmas que pudesse socorrer o bebê, já que os 20 leitos da maternidade estavam lotados, a Sesau não respondeu.  

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