Vice-presidente do Equador é preso no caso Odebrecht Suprema Corte do país ordena prisão preventiva de Jorge Glas e seu tio Ricardo Rivera, investigados por receberem propina da empreiteira brasileira
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Vice-presidente do Equador é preso no caso Odebrecht
Suprema Corte do país ordena prisão preventiva de Jorge Glas e seu tio Ricardo Rivera, investigados por receberem propina da empreiteira brasileira
Por Da redação
access_time3 out 2017, 11h45 - Publicado em 3 out 2017, 10h33more_horiz
O vice-presidente Jorge Glas, é preso na noite da última segunda-feira em Quito, capital do Equador, após o juiz Miguel Jurado emitir um pedido de detenção preventiva pelo seu caso de corrupção no escândalo da Odebrecht - 03/10/2017 (Rodrigo Buendia/AFP)
Jorge Glas, vice-presidente do Equador, foi preso na noite desta segunda-feira e levado a uma prisão no norte de Quito. A Suprema Corte do país ordenou que o político, acusado de receber propina da empreiteira Odebrecht, ficasse detido enquanto as investigações são conduzidas.
Aos 48 anos, Glas foi detido em Guiaquil, de onde foi levado em um avião da Força Aérea Equatoriana ao centro prisional na capital do país. Ele estava acompanhado de seu tio Ricardo Rivera, também suspeito do mesmo crime de associação ilícita. Novas provas encontradas pela Procuradoria Geral serviram de base para que um pedido de prisão preventiva fosse expedido.
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Manifestantes em defesa de Glas esperavam-no nos arredores da Prisão 4, para onde foi levado pelas autoridades por volta das 23h (hora local), ostentando bandeiras do movimento de esquerda Alianza País e cantando músicas a favor do vice-presidente. Em vídeo divulgado pelo Twitter, Glas nega as acusações e classificou o processo contra ele como “inconstitucional e ilegal”. “Os inocentes não tem por que fugir”, disse, antes de se entregar à Justiça.
Al País en estos aciagos momentos. pic.twitter.com/keUkr1sNIb
— Jorge Glas (@JorgeGlas) October 3, 2017
Glas, que já havia sido proibido de deixar o país pela Suprema Corte, foi responsável pelos setores estratégicos do país como ministro e vice-presidente pelos últimos sete anos, e foi acusado de atos de corrupção por ex-funcionários de alto escalão do governo do ex-presidente Rafael Correa. Na semana passada, a procuradoria se juntou à acusação contra Glas e outros funcionários vinculados à rede de subornos da Odebrecht, que afeta vários países da região.
(Com EFE e Reuters)
Vice-presidente do Equador é preso no caso Odebrecht
Suprema Corte do país ordena prisão preventiva de Jorge Glas e seu tio Ricardo Rivera, investigados por receberem propina da empreiteira brasileira
Por Da redação
access_time3 out 2017, 11h45 - Publicado em 3 out 2017, 10h33more_horiz
O vice-presidente Jorge Glas, é preso na noite da última segunda-feira em Quito, capital do Equador, após o juiz Miguel Jurado emitir um pedido de detenção preventiva pelo seu caso de corrupção no escândalo da Odebrecht - 03/10/2017 (Rodrigo Buendia/AFP)
Jorge Glas, vice-presidente do Equador, foi preso na noite desta segunda-feira e levado a uma prisão no norte de Quito. A Suprema Corte do país ordenou que o político, acusado de receber propina da empreiteira Odebrecht, ficasse detido enquanto as investigações são conduzidas.
Aos 48 anos, Glas foi detido em Guiaquil, de onde foi levado em um avião da Força Aérea Equatoriana ao centro prisional na capital do país. Ele estava acompanhado de seu tio Ricardo Rivera, também suspeito do mesmo crime de associação ilícita. Novas provas encontradas pela Procuradoria Geral serviram de base para que um pedido de prisão preventiva fosse expedido.
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Manifestantes em defesa de Glas esperavam-no nos arredores da Prisão 4, para onde foi levado pelas autoridades por volta das 23h (hora local), ostentando bandeiras do movimento de esquerda Alianza País e cantando músicas a favor do vice-presidente. Em vídeo divulgado pelo Twitter, Glas nega as acusações e classificou o processo contra ele como “inconstitucional e ilegal”. “Os inocentes não tem por que fugir”, disse, antes de se entregar à Justiça.
Al País en estos aciagos momentos. pic.twitter.com/keUkr1sNIb
— Jorge Glas (@JorgeGlas) October 3, 2017
Glas, que já havia sido proibido de deixar o país pela Suprema Corte, foi responsável pelos setores estratégicos do país como ministro e vice-presidente pelos últimos sete anos, e foi acusado de atos de corrupção por ex-funcionários de alto escalão do governo do ex-presidente Rafael Correa. Na semana passada, a procuradoria se juntou à acusação contra Glas e outros funcionários vinculados à rede de subornos da Odebrecht, que afeta vários países da região.
(Com EFE e Reuters)
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