Senadora Kátia Abreu questiona paralisação das obras do Hospital Geral de Gurupi
Senadora Kátia Abreu questiona paralisação das obras do Hospital Geral de Gurupi
Conforme a senadora, ao todo foram liberados mais de R$ 2,5 milhões em aditivos este ano para as obras do hospital
A senadora Kátia Abreu (PMDB/TO) questiona o fato da obra do Hospital Geral de Gurupi (HGG) permanecer paralisada mesmo com a liberação de dois aditivos este ano, conforme publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), durante reunião com o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sintras), Manoel Pereira de Miranda, na manhã desta segunda-feira, 2.
Consta no Diário Oficial do Estado, a liberação pela Secretaria de Estado da Saúde de dois aditivos, sendo um no valor de R$ 1 milhão e 322 mil, em 2 de fevereiro e o outro no valor de R$ 1 milhão e 237 mil, no dia 10 de maio.
Antes de oficializar à Procuradora-Geral da República e o Tribunal de Contas da União para apurar irregularidades na construção do HGG, no dia 21 de setembro, a senadora esteve com ministro da Saúde, Ricardo Barros, em 7 de março, quando solicitou à retomada das obras do hospital.
Recurso
Por meio de emendas parlamentares, a senadora destinou R$ 41 milhões para a construção do hospital. Porém, desse montante, R$ 35,3 milhões ainda estão na conta do convênio firmado entre o governo do Tocantins e a empresa vencedora da licitação, a Construtora Centro Norte LTDA – Coceno.
“As obras estão paradas por atrasos e falta de gestão, não por falta de verbas. Se não houvesse recursos, eu até aceitaria esse atraso devido ao momento atual de crise. Mas há dinheiro em conta”, explicou a senadora, que enviou um ofício à PGR e ao TCU para solicitar apuração.
Histórico
As obras do HGG foram iniciadas em setembro de 2013 com previsão de ser concluída em setembro de 2015. Devido aos sucessivos atrasos, concessão de aditivos e prorrogação de prazos, atualmente, apenas cerca de 56% da obra foi concluída. A obra está paralisada deste 1° de agosto de 2016, segundo consta no Diário Oficial do Estado, sem previsão de retorno.
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