O significado da detecção da colisão de duas estrelas de nêutrons A pioneira observação abre uma nova perspectiva para a astronomia ao usar não só a luz mas também o 'barulho' do cosmo para explicá-lo 






Ciência
O significado da detecção da colisão de duas estrelas de nêutrons
A pioneira observação abre uma nova perspectiva para a astronomia ao usar não só a luz mas também o 'barulho' do cosmo para explicá-lo 
Por Jennifer Ann Thomas
access_time21 out 2017, 07h00more_horiz


Clarão escuro - O choque entre as estrelas: o que teria ocorrido depois? Uma teoria é que um buraco negro se formou (//Nasa)

Em meio à imensidão escura do universo, a principal fonte de informações utilizada até agora pelos cientistas para descortinar os mistérios do cosmo havia sido a luz. Pelo brilho das estrelas e outros corpos afins, os astrofísicos montaram teorias acerca de sistemas planetários e buracos negros. Contudo, uma descoberta anunciada na segunda-feira 16 provou que é possível observar o espaço por meio de outro elemento: o som. No caso, a forma como se registra, em arquivo de áudio, a propagação das ondas gravitacionais.

A novidade agora trazida à tona pelo laboratório americano Ligo, em parceria com o italiano Virgo, é a seguinte: pela primeira vez se registrou a colisão de duas estrelas de nêutrons (astros muito, muito densos que restam da explosão de outras estrelas), graças ao uso de uma técnica que combina a detecção da luz com o barulho emitido pelas ondas gravitacionais. Essa forma de estudar o cosmo, por meio da luz e do som, foi chamada de “astronomia multimensageira”. Tanto o novo método, quanto a detecção, em sim, são temas de reportagem.

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