Justiça determina regularização no fornecimento de rouparia nos hospitais e substituição de monitores


Justiça determina regularização no fornecimento de rouparia nos hospitais e substituição de monitores

Decisão cobra troca de equipamentos que não possuem a função de oximetria, que mede os sinais vitais dos pacientes

DA REDAÇÃO31 de Oct de 2017 - 11h27, atualizado às 11h57
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Foto: Divulgação/DPE
Falta de lençóis foi constatada em vistoria realizada pelos defensores Felipe Lopes e Arthur Luiz Pádua 
O governo do Estado tem até 7 dias para fornecer lençóis e outros itens de rouparia para todos os setores dos hospitais públicos no Tocantins, bem como substituição dos monitores que não possuem, em funcionamento, a função de oximetria, que mede os sinais vitais dos pacientes. Resultado de uma ação civil condenatória apresentada no dia 20 deste mês pela Defensoria Pública (DPE), a decisão estabelece multa diária de R$ 1 mil , até o limite de R$ 100 mil, em caso de descumprimento.

Antes de ingressar com a ação, a Defensoria Pública constatou em vistoria no Hospital Geral de Palmas (HGP) realizada no dia 11 que 34 pacientes no corredor aguardavam por procedimento no setor de ortopedia que, conforme os médicos, não foram realizados pela falta de materiais simples, como lençol e material cirúrgico. O órgão defende que houve a tentativa de sanar o problema sem a judicialização, o que não foi possível porque as solicitações feitas ao governo do Estado não foram atendidas.

A falta de equipamentos com oximetria foram expostos pela DPE na mesma vistoria. No setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas foi verificado que a falta de oxímetro, detectada em agosto, não foi solucionada. Ao todo, 14 monitores estão com defeitos nas UTIs, o que impede a exposição de informações sobre uma possível parada cardíaca, exemplificou o órgão. A visita ao HGP foi feita pelos defensores públicos Felipe Lopes Barbosa Cury e Arthur Luiz Pádua Marques.

Sentença
A decisão judicial determina que o Estado resolva os problemas elencados pela defensoria. A sentença consta que “a falta de tecidos compreendidos por lençóis, roupas para os servidores e campos cirúrgicos, além de impedir o regular funcionamento dos hospitais, impõe aos pacientes um maior tempo de espera por cirurgias e procedimentos, causando-lhes maior sofrimento físico e agravamento de seu estado clínico.”

Ao deferir o pedido da Defensoria, a Justiça determina, ainda, que seja expedido mandado aos diretores do HGP, do Hospital Infantil de Palmas e da Maternidade Dona Regina, aos secretários estaduais da Saúde, da Fazenda e da Administração, para que adotem as medidas necessárias ao atendimento da referida decisão. No caso de descumprimento, a multa é pessoal a cada um dos agentes públicos em questão.

Contratação de rouparia e oximetria funcionando
A Secretaria da Saúde do Tocantins comentou em nota que “não tem medido esforços” para oferecer um serviço “a mais humanizado e digno à população”. Em relação a situação da rouparia dos hospitais públicos, a pasta explicou que a licitação do serviço encontra-se em fase de contratação. A Sesau ainda garantiu que os monitores de oximetria estão funcionando normalmente.

Leia a íntegra da manifestação:

"Nota de Esclarecimento

A Secretaria de Estado da Saúde (Ses-TO) esclarece que não tem medido esforços para oferecer um serviço de saúde cada dia mais humanizado e digno à população usuária do Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as unidades hospitalares geridas pelo Executivo Estadual. Quanto a rouparia dos Hospitais Estaduais a Ses-TO informa que foi realizada a licitação do serviço e o mesmo encontra-se em fase de contratação. A secretaria esclarece ainda que os monitores de oximetria do Estado estão em funcionamento.

Palmas - TO, 31 de outubro de 2017"

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