Espiritualidade • Xamanismo Xamanismo: magia e filosofia
Xamanismo: magia e filosofia
Cultura xamânica: religião, medicina, filosofia e muito mais!
Muitos são os indivíduos que acreditam que o xamã nada mais é do que uma figura indígena, mas a verdade é que essa filosofia é oriunda da Era Paleolítica, em que os indivíduos ainda viviam nas cavernas.
A cultura xamânica é extremamente abrangente e engloba conceitos de magia, medicina, filosofia e religião. O exercício da mesma é composto por uma série de atos de cura, transformações, estados totalmente de transe entre os participantes, assim como a possível interação entre espíritos e corpos: sejam de animais, de xamãs, pessoas vivas ou mortas. Todas essas atividades são consideradas como verdadeiras práticas terapêuticas.
A expressão xamanismo só surgiu entre os árticos e asiáticos, e identificar exatamente o início desta “religião” é algo confuso, já que, de maneira remota, ela deu o seu início junto com a idade da pedra. Dessa forma, ela é considerada como uma própria “herança” dessa época para a espiritualidade dos humanos.
O ritual xamânico, por sua vez, exige a presença do xamã, que nada mais é do que um sacerdote. Geralmente, ele já é apresentado com o próprio estado de consciência mudado. Dessa forma, ele começa a expressar uma série de poderes que não teria se estivesse normal, como é o caso de se comunicar com plantas, espíritos e outros seres do universo. Para fazer isso, ele se utiliza de algumas ferramentas já próprias para a prática, além do organismo e o próprio corpo de quem também assiste à cerimônia.
Durante esse evento sagrado, algumas coisas acontecem: as pessoas começam a dançar, os tambores, a soar, e até mesmo algumas ervas que também são consideradas sagradas podem ser consumidas com o intuito de alterar levemente o próprio espírito.
Essa prática tanto filosófica quanto religiosa não confia em Deus e não se relaciona com o seu filho, Jesus Cristo, mas suas crenças estão voltadas principalmente aos ensinamentos proporcionados pelo próprio meio ambiente.
Dessa forma, um xamã só pode ser assim considerado quando esse indivíduo passa por algum período de sofrimento ou dor, seja por alguma crise de caráter pessoal ou uma enfermidade de forma geral. Quando ele é convocado pela espiritualidade, ele deve passar por um longo “tratamento”, ou melhor, um preparo que envolve a cura por meio da mãe Natureza e demais procedimentos, todos eles de caráter medicinal.
O xamanismo é repleto então de práticas terapêuticas e a sua essência é quase que totalmente espiritual, levando os indivíduos para as crenças vividas e intensificadas na Natureza.
Levando o xamanismo para um contexto de caráter indígena, devemos destacar que a imagem do xamã é representada pelo próprio pajé. Porém, as práticas realizadas em ambas os grupos são idênticas, com diferenças que só variam conforme as próprias variações de âmbito nacional.
No nosso País, a tradição se chama pajelança e conta com vários aspectos únicos da cultura desse povo, como por exemplo, tocar instrumentos musicais essencialmente brasileiros durante as cerimônias, como é o caso de zunidores, maracás e outros.
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