COM A FORÇA E COMPETÊNCIA DE MAURO CARLESSE-TOCANTINS ESTÁ UNIDO
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As três forças de Araguaína, Dimas, Halum e Lázaro, durante reunião com Marcelo e Vicentinho na segunda
A aliança, no momento, administrativa das principais forças políticas de Araguaína com o governador Marcelo Miranda (PMDB) e o senador Vicentinho Alves (PR) é uma relação “ganha-ganha” eleitoral — apropriando-me de uma expressão do mundo corporativo. Abre-se um novo panorama para as movimentações que visam 2018. Contudo, o fato que mais salta aos olhos do encontro de segunda-feira, 16, é justamente o entendimento dos maiores adversários araguainenses, o que só foi possível com a ajuda do grupo de deputados que retirou recursos da duplicação da TO-222.
PUBLICIDADEinRead invented by Teads O prefeito Ronaldo Dimas (PR) e os deputados federais César Halum (PRB) e Lázaro Botelho (PP) se digladiam há anos, alternando de palanque. Em 2008, o pepista apoiou a candidatura do advogado Célio Moura (PT) à prefeitura. Dimas também disputou, mas perdeu para Valuar Barros (DEM), que contava com Halum ao seu lado.
Em 2012, já com o apoio de Halum, Dimas chegou à prefeitura contra a esposa de Lázaro, Valderez Castelo Branco (PP). Em 2014, nas eleições estaduais, o prefeito e o parlamentar do PRB começaram a desentender por conta da candidatura a deputado federal do presidente da Câmara, Marcus Marcelo (PR), concorrente direto de Halum em Araguaína e região. O rompimento se consolidou no ano passado, quando Halum foi para o palanque de Valderez, indicando o irmão, Nahim Halum, até então secretário do governo Dimas, para a vaga de vice-prefeito.
A princípio, os grupos araguainenses caminhavam para se enfrentar ferozmente em 2018, como ocorre normalmente em toda eleição. Porém, veio a reviravolta com a decisão dos deputados estaduais de retirar R$ 41 milhões dos R$ 86,5 milhões previstos para a duplicação da TO-222, que liga a capital econômica do Estado ao distrito de Novo Horizonte. Uma grande mobilização "em defesa da cidade” contra essa medida uniu os polos opostos, culminando com o entendimento divulgado nessa terça-feira, 17.
Claro que o movimento pró-Araguaína não explica essa aliança repentina, mas foi fundamental porque deu motivo para que os três grupos conversassem. O pano de fundo da parceria, tirado da leitura do que não foi verbalizado no encontro de segunda, ou seja, o contexto eleitoral do município, deixa evidente que o que efetivamente permite a convergência deles é a compreensão de que, juntos, todos só têm a ganhar em 2018.
Os três grupos entendem que a ação da AL, tida pelos araguainenses como contrária à cidade, fará com que os parlamentares que votaram pela retirada dos recursos da TO-222 sejam rechaçados nas urnas no ano que vem. Esse fato por si só abre portas e janelas para uma conversa entre as forças do município, uma vez que agora a tendência é de que o bairrismo se torne mais forte, o que beneficia os candidatos locais.
Esse pacto por Araguaína ampliará as perspectivas de articulações para 2018. Afinal, são três forças regionais mas de projeção estadual — dois deles, Lázaro e Halum, são presidentes de seus partidos no Tocantins.
Os rumos, claro, dependerão de outros fatores, mas essa aliança, sem dúvida, facilitará a acomodação pacífica em Araguaína daqueles que até antes do “empurrãozinho" da AL viviam em pé de guerra.
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